Uma senhora, em Famalicão

Baby Dee, grande compositora, grande poeta, harpista, pianista, hermafrodita (não é brincadeira), artista de circo, provocadora muito inteligente, alma desajeitada num corpo muito estranho e muito grande de vida sofrida, assustadora e magnética, errante, riso terrorista, alucinada em todos os gestos todo o tempo, já se deu a ver numas noites com os Current 93 e um piano de cauda demasiado educado. Esta noite, na bem frequentada Cidade Nova de Famalicão, deu cabo de nós, com o riso (nosso), a beleza (está mesmo lá) e a tragédia (dela).