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Tudo indica, também, que o Metro vai passar aqui por baixo. É violento tudo isto, e nem sequer tenho garantia de ter uns bilhetinhos de borla para levar as minhas sobrinhas à inauguraçao do tripanário. E as carripanas de Julho fazem muito barulho, atingem velocidades interessantes para os tímidos e poluem que se fartam à volta da menina dos olhos verdes do Rio, o Parque da Cidade. Quanto a contas, há 4 anos que temos as donas elviras a fazer pum-pum-PUM e não sabemos o que custa à edilidade.
Este ano, não há avionetas. Portanto, temos os hangares desocupados. Ali para os lados do Queimódromo. Onde houve a proposta, diabolizada, de construir uns prédios de autor, de volumetria equilibrada. Não, prevaleceu o Rioísmo, de ter um recinto para avionetas quitadas, ajuntamentos de maluquinhos do tuning, concentração de motards 'retards' quando houver concertos dos ZZ Top (Julho de 2008), e deserto de asfalto no resto do tempo. Ah, e a Queima. Nada contra a Queima, atenção. Javarda, desorganizada, vomitadíssima, cada vez mais pré-adolescente, Xutos & Pontapés q.b., sem ponta de ousadia musical, inseparável do INEM, ainda assim é o melhor que práqui tenho de aturar. Tenho de sair daqui. Foda-se.