sexta-feira, julho 31, 2009

in the Bomb we trust

A nao perder a entrevista, no Daily Show de hoje, a John Bolton! Comparados com Bolton e Rumsfeld, Bush, Karl Rove e a turba neo-conservadora ate' parecem um exemplo de morderacao.

Se o dizem...

Diz o serviço de meteorologia do Sapo às 01.30 de sexta-feira que vai estar um sábado geralmente nublado em Paredes de Coura. Com 'tempestades eléctricas'. Assim é que gosto que se fale da Mana Calórica.

terça-feira, julho 28, 2009

Nasceu...

24 de Julho 2009, nasceu a primeira bébé de nostro bairro, Inês, e segundo o pai, é LINDA!!! Parabens e felicidades aos 3, nós vamos aguardar mais uns dias para a visita dos Reis Magos...

sábado, julho 25, 2009

André Passarinho em Florença

Malta, não queria ir a banhos sem vos deixar mais um rasgo de génio da minha obcessãozinha do momento. Mas como o André Passarinho não é o Maca Jeca pós 25/06 ou os Black Eyed Peas não tem direito a vídeo no youtube com qualidade sonora aceitável (ok, depois de uma busca aturada de cerca de 1 minuto e meio descobri o canal do dito em andrewbirdmusic).
Ainda assim, pus mãos à obra e fiz um pequeno vídeo com música do homem a acompanhar (é mais ao contrário, as imagens são só uma desculpa para a música).
Para que fiquem a saber (não vão andar por aí os homens de negro da dita cuja) a peça é a 10ª do último coiso do Passarinho.

PS - desculpem o uso abusivo de parêntesis, é que não consigo escrever de outra forma, tão fraco escriba sou.

Bons banhos.



edit: afinal parece que a passagem para o youtube não correu lá muito bem; nova versão depois da praínha

sexta-feira, julho 24, 2009

Ensaio para a cegueira.



É aqui, Portugal west coast. Pelos vistos.

quinta-feira, julho 23, 2009

As mãos do candido acto



Como habitante dessa mui nobre e mesmo mesmo à beira mar plantada cidade de Matosinhos, sou diariamente confrontado com uma série de outdoors que me fazem divagar sobre a importância das mãos num candidato a uma câmara municipal. Estas divagações são particularmente incitadas pelo ressuscitado Narciso (o mesmo já não se pode dizer do seja franco) onde as suas mãos aparecem imbuidas de uma grande carga simbólica e aparentam ser o seu trunfo para agarrar subrepticiamente o eleitorado pelo pescoço.
Estas extremidades são essenciais à distribuição do saco plástico, ao aperto de mão suado ou à palmadinha na costa para sacar o sorriso amarelo.
Mas apesar do papel relevante na caminhada estas tornam-se fulcrais no decurso do mandato conquistado.
São precisas boas mãos para calçar a luva de baixo da mesa e o saco azul apenas está ao alcance de quem joga bem com as duas, a direita e a esquerda.

Estou curioso para ver se a malta das lotas joga à sardinha.



Escrevo este post só para justificar uma, vá lá, duas escolhas. É que decidi despejar ali ao lado duas cantigas da 'maior banda do mundo', ou 'a mais famosa', ou 'a que faz mais dinheiro em digressões a seguir aos Stoned, ou Stones, ou lá o que é mais a tal Madonna'. Só para dizer que são quem são, são quatro tipos de Dublin e tal. Por causa e medo terrível dos Men In Black da SPA (muito bem dizia o Reininho que a Sociedade Portuguesa de Autores tem as mesmas iniciais da Sociedade Protectora dos Animais), que são bem capazes de perseguir um pobre blog(ue) como este por não ter mais que fazer do que violar direitos, nem que seja de autor, esses desgraçados... E desencadear inquéritos. Sobre direitos de bandas do Zimbabwe.
...enfim, isto para justificar o facto de hoje me apetecer atirar p'ró lado direito 2 músicas da tal banda irlandesa campeã d'audiências. Mas, schiuuu, que assim ninguém sabe qual é.
Esta posta desaparecerá quando as cantigas desaparecerem da jukeboxe.

quarta-feira, julho 22, 2009

o Caos

Mudança de lua e uma sessão de chuva miudinha, mas persistente, resultam num dia caótico por estas bandas.

Valem-me duas boas companhias:






40 anos e um dia sobre a 'conquista' da lua...

E seguindo o trilho de canções que todos os conquistadores deixaram, em todos os tempos, quaisquer que fossem as conquistas; aqui vai a preferida desta vitória em concreto.
Lunática...
Um clássico, claro, todos o reconhecemos.
Um caso em que a cultura popular não só se reviu na vida, nas notícias do rádio e da televisão, mas sentiu-se louca por ultrapassar o real; e ultrapassou-o com uma força (pop) imortal.
Canção sem prazo.

domingo, julho 19, 2009

um bom fim de semana


Já há uns bons meses que o caro ex-terceiro nos falou deles, mas só agora "descobri" a coisa.
Grandíssimo disco!

sábado, julho 18, 2009

Rio-me do Rui.

Ó dactilógrafo, deixa-me pegar nesta tua deixa e nesta imagem que depositaste no teu blog(ue). Deixas pegar na deixa? Obrigadinhos.
A oposição do Porto, pelos vistos, aprendeu uma bela lição à custa de um circuito. Ou várias. Por exemplo, como fugir da área envolvente de um circuito de corridinhas cheio de moscas pobres. Se o Rui de que me Rio queria um Mónaco na terrinha que se habituou a observar através de vidros fumados, pois... não conseguiu. É da crise, pá.
Mas, voltando atrás, de certeza que a oposição aprendeu alguma coisa.
Conduzir à javardona não foi, de certeza. Houve uma corridinha arranjada para VIP's, mas aí 'oposição não entra'. Já o Rio, o Jorge Gabriel, a Sílvia Rizzo e outros bipes, sim. Terá sido o nosso prescientepresidente a vencer essas oito voltinhas ao Castelo do Queijo e Vilarinha? Alguém terá tido a lata de ultrapassar o Rui? E, já agora, será que o Manuel António Pina estava a espalhar óleo na esquina do Teatro da Vilarinha, a sua coutada? Se não, devia. Isto é uma provocação conscientíssima (não pode ser só bater no ceguinho, ou seja o Sócrates, todos os dias no JN...)!
Para mais, a oposição no Porto teve uma aula de educação sexual numa simples twittada. Ficou a saber que o que se mete entre as pernas é o rabinho. Sempre se evitam IVG's.
Embora, verdade seja dita e honra lhe seja feita, o autarca cujos dois nomes produzem a estonteante soma de duas sílabas sempre tenha sido um dos poucos notáveis do PSD a defender coerentemente o direito ao abortamento (desculpem lá este preciosismo... abortamento é o acto, aborto é o produto...). É compreensível face ao legado que nos deixará. Vai ser necessário abortar, e muito.
Mas parece que vamos ter ter outro período de nojo de 4 anos, pelo que dizem as (ainda legais) sondagens.
Só depois abortaremos. Mas o bicho já terá 3 metros e tal.

domingo, julho 12, 2009

Mil vezes incansáveis... as voltas do Douro















































"O que é bonito neste mundo, e anima, é ver que na vindima de cada sonho fica a cepa a sonhar outra aventura. E que a doçura que não se prova se transfigura noutra doçura muito mais pura e muito mais nova" Miguel Torga








quinta-feira, julho 09, 2009

New ghost on the block.


Ainda mais arrepiante do que em vida...

uma viagem em imagens IV

poster de café em La Môle (apenas relevante por lá termos bebido o melhor café da viagem, Delta Lote Diamante)



o Mediterrâneo, por fim...



praia de Ramatuelle



a primeira marca de Itália. Scooters em Génova (tantas, tantas...)







Lerici, a nossa "base" para o ataque às Cinque Terre




Portovenere, Golfo dos Poetas



as nossas andanças




Riomaggiore e Manarola vistas do mar



café na Via dell' Amore




o caminho entre Riomaggiore e Manarola (ao fundo)



Manarola






Vernazza


alla salute!! não o chegámos a provar. diz que é doce



Vernazza



mais uma para o caminho...



neste dia experimentámos quase tudo, comboio, barquinho, bus italiano...



chegada a Monterosso al Mare



eleições? nada connosco, estamos de férias. bah!



praia de Monterosso



o merecido descanso



o início de uma longa saga, a das pizzas


e o belo do gelado


ah Moretti, nunca nos falhaste

terça-feira, julho 07, 2009

Só mais este encontrão no 'Público'

...que lançou, durante dois meses e meio, uma mui bonita colecção de DVD's a um preço bonitíssimo. Aos sábados.
A pub era muito boa: "farto de filmes sobre baby-sitters que afinal são polícias?"; "farto de filmes sobre engenheiros de minas que salvam o planeta da colisão com meteoros?"; "farto de cientistas que falam com animais?"; "farto de crianças que ficam esquecidas em casa no Natal?". Tudo com o lettering, conhecidíssimo, dos tais filmes, os 'Sozinho Em Casa', 'Dr. Doolittle', 'Armageddon', 'Um Polícia No Jardim-Escola', etc...
A ideia era: tudo bons filmes que estão a sair ao sábado; troque a SIC e a TVI pelos nossos DVD's.

Claro que sim, dizemos nós, não é? Um dos melhores e mais esquecidos Wim Wenders; o Michael Haneke mais enigmático de sempre; o Gus Van, Santo incontestável; o épico familiar italiano, maravilhamaravilha do Giordana; a louca homenagem 'street honest' do American Splendor; o esmagamento entre nada e tudo e alfa e ómega d' 'O Grande Silêncio'; etc...
Sim, uma bela colecção.
Militantemente contra os filmes de sábado e, palpite, também domingo à tarde.
Pois. Mas a última colecção é esta...



Bem, nada contra.
Acho que até vou comprar a maior parte dos DVD's desta colecção. Maleitas de ler muito Marvel e DC Comics na idade de puto. Mas acho mal que, de um mês para o outro, façam uma campanha de ridicularização de um certo público para lhe mostrarem a cenoura logo a seguir.
Ai, ai, o desnorte...

domingo, julho 05, 2009

Eu já dei muitos milhares de euros ao José Manuel Fernandes (e sinto que a minha mama está a secar)...



...quando o Público, que foi o meu diário desde que apareceu em plena (e me explicou o que era a) Guerra dos Balcãs, apodrece, apodrece, apodrece.. Sabia que era 'o' diário de referência antes que um Pacheco Pereira qualquer me viesse dizer que tudo o que eu sei está errado. Tolerei editoriais que insultavam mais do que a minha pouquinha ideologia: insultavam a minha pouca inteligência. Cheguei a pendurar no Piolho (sim, assumo) montagens, colagens, manipulações de primeiras páginas do Público. Tivemos, vários condóminos, o prazer de conhecer uma excelente meia dúzia de pessoas que estavam lá desde os tempos do fundador Vicente Jorge Silva. Expulsos, alguns, como se fossem uns palermas. Gozamos por concordar, entre gargalhadas, que, pelo menos no dia em que sai o 'Inimigo Público', o resto do jornal é apenas um suplemento. O 'ípsilon' é fixe, mas porque é que deixou de ser 'Y'? E, cá entre nós, porque é que tanta gente boa saiu, indecentemente corrida dali para fora, e ficou tanto estagiário bom como o milho? Incompetente como o raio?
'Tarefeiros' é cliché um pouco cruel. Mas, e 'carneiros'? O José Manuel Fernandes tem um poderzinho hipnótico, mas seguramente não é eterno. Aliás, parece que é esquecível, e muito. E odiado por todos os lados, uma ilhota, uma Micronésia antipática santacombadona... imagem garantida por muitos, aliás, pelo que ouço, todos os que o conhecem. Desse nunca rezará, e há unanimidade nisto, a História. Já as histórias...
Dá vontade de contar (já que este é um blog[ue] muito pouco lido onde seguramente a inconfidência não faz estragos) as nojeiras do jornal de referência cá do prédio, só para nos entretermos no elevador quando encrava. É tudo tão sujo e mau que chega a ser 'kinky'.
Bem, tudo isto para apresentar o inenarrável Carlos Dias que escreve isto, uma jóia que começa na ironia absolutamente primária do título e acaba na inanidade e irrelevância do texto.
Não se censura, não se estranha. Já se sabe que, por estes dias, há gente no Público que espera dar o grande salto para o Correio da Manhã. Já aconteceu, é só ter memória.

sexta-feira, julho 03, 2009

A 'Holocaust section' de um concerto dos MBV...


Lembrou-nos o Rui Lage destes momentos insanos, massacrantes, de um concerto típico dos My Bloody Valentine. Com o som possível de uma pequena câmara a captar mais de seis minutos impossíveis, fica aqui a 'Holocaust section', com duplo sentido e intenção: quem não vir fica a saber o que perdeu; ou aquilo a que foi poupado...
Comentário do autor do veedeo: "My Bloody Valentine performing You Made Me Realise at the Effenaar, Eindhoven. It's a recording of the Holocaust section and yes, the sound is distorted here. My poor camera couldn't take it..". Pois...

quarta-feira, julho 01, 2009

Eu ia, ai se ia. Mas acho que, nestas condições, não vou. Se calhar, vou.

My Bloody Valentine no Festival Não Sei Das Quantas em Portimão, um sábado, 8 de Agosto.
Vão partilhar o palco com os Fonzie, os Tara Perdida e os Offspring. O 'worst case scenario' mais inimaginável. Com tanto festival de verão, meu deus, porquê, porquê?
Não é por ser em Portimão e não estar em férias, que as carreiras pela noite fora resolvem tudo. É por tocarem num festival tão ridículo.
Se até os Mana Calórica, com yours truly, vão tocar (sim, parece que é para valer...) no Palco Jazz, ou coisa assim, em Paredes de Coura...
Porquê?... (angústia, angústia)
Alguém alinha comigo nesta estupidez? E vamos de carreira?