sexta-feira, novembro 28, 2008

Este Amálio, hoje, no Coliseu, foi emocionante.

Aquela voz, o Carlos Bica no contrabaixo em três momentos, os belíssimos músicos, o cenário a fazer esquecer que era o Coliseu, com a iluminação certa era uma sala nua, com a iluminação certa era uma tasca, sempre com a iluminação certa. E as iluminadas canções do último disco, arre. Dizia o Dactilógrafo, de partida do outro lado da rua para Santander, "este gajo devia ser do Norte, ca...".

quinta-feira, novembro 27, 2008

Depois de brincar com o Jonesy, uma prenda para nós os dois.



É um veedeo dos Low. Daquela canção, estás a ver, aquela. A "Words", que se fartavam de passar na XFM. Daquele álbum, o "I Could Live In Hope". Aos 4 minutos mais ou menos certos, um autêntico anti-solo de guitarra, bello.
O jogo de vozes tão acertado; o choque de saber que 2 dos 3 músicos são mormons. Casados, o guitarrista e a baterista. E deixam-nos fazer música? Música desta? Eles podem usar guitarras eléctricas, e baixos, e microfones para a bateria? Eles acreditam na electricidade?
Yep.

Posta inspirada pela anterior, do Jonesy.

É, a política e os negócios do PSD-M e do BPN têm protagonistas com nomes estranhos. Fosse a coisa limitada a um caso de "Ministry Of Silly Names" e só daria para rir, mas... não é. É, antes, uma pocilga à espera que chegue a polícia.
Mas, quanto aos nomes bizarros, lembras-te da época em que os treinadores do FCP e do SLB (sim, por esta ordem decrescente de grandezas...) eram Co Adriaanse e Ronald Koeman, respectivamente?
"Koeman-lhes o Co", não dava um belo grito de guerra para as No Name Girls?
(just kidding, don't kill my relatives...)

quarta-feira, novembro 26, 2008

Notícia no Púbico de hoje

BPN tem ligações a deputados do PSD da Madeira
(Dão trancadas no coito de vacas com quem andam metidos.)

O Grupo Banco Português de Negócios tem ligações a deputados do PSD-Madeira na Assembleia Regional. Tranquada Gomes, membro da direcção do grupo parlamentar do PSD-Madeira, é o advogado na região de Abdool Vakil, presidente do Banco Efisa, incluído no grupo BPN. Além disso, o Efisa tem "representação permanente" da sua sucursal financeira no off-shore na Madeira no escritório que esse advogado mantém com Coito Pita, outro deputado do PSD na Assembleia Regional.


Just for the record, achei bem:
- Tranquada Gomes
- Coito Pita
- E, já agora, Abdool Vakil

Serviço público.

Ah, catano. Assim é que é.
O "Cepa Torta", um dos meus restaurantes preferidos do Porto (não confundir com o "Cepa Torta" de Alijó, que pelos visto é um dos restaurantes preferidos de meio Portugal), ali paralelo à praia do Molhe, uma rua acima, a de Gondarém, já é restaurante para fumadores. Assim mesmo, sem salas segregadas. Ali fuma-se e ponto final carago. E também se come que até parece pecado.

terça-feira, novembro 25, 2008

Bem... isto não é, claro, um veedeocleep...



Foi um amigo da banda que não resistiu a despejar a coisa no iutubo, com a magistral fórmula 'The Big Omniversal Band'.
E, enfim, é assim: para todos os que se interrogam, desesperados, sôfregos, doidos: os tais de 'Mana Calórica', neste momento (prá semana não se sabe) soam a isto.
Um bem haja a todos os que ouvirem até ao fim.
Eu, pessoalmente, cá para mim, digo eu, falando por mim, acho eu que, enfim, bem, até está um blues/western mutante agradável, tirando os palavrões. Essa merda dos palavrões incomoda.
Logo tínhamos de estrear isto na semana do 'Mundo Catita'.

claro, o Bruno já mostrou este veedeo. É um grande pirata, para lá de um grande baterista, que só por acaso não toca nesta música. Toca em todas as outras, obrigado por esperarem ansiosamente pelo álbum. Vai ser do caralho, e vai ter palavrões tipo 'trampa'.

Adenda: só para justificar (embora não seja inédito) este uso de português vernáculo, ou de taberna, se preferirem. Ou de tabernáculo, se não gostarem dos anteriores. É que sinto-me muito mais à vontade desde que o Pacheco Pereira, num artigo do
Público transcrito para o Abrupto, que considero particularmente acossado pela má consciência de ter sido o apoiante nº 1 da MFL, fala sobre "vidas de merda". Ora, pela ordem natural das coisas (essa coisa que todos sabemos o que é mas ninguém conseguiu provar que existe), se o Pacheco Pereira chegou ao ponto de dizer 'merda', é nosso absoluto dever cívico dizer, no mínimo, 'caralho'.

domingo, novembro 23, 2008

E aí vai mais um...

Um bem haja para todos!


Obrigado pelos parabéns. Fica prometido um copo próxima vez que nos encontramos!

sexta-feira, novembro 21, 2008

É sexta, está sol mas é preciso um torniquete para fazer um vinaigrette ou ainda vai bem com batatas



Boris Vian - Complainte du Progrès - (Acho que não me deixam passar o Playtime do Jacques Tati no trabalho).
Não sabia que o homem cantava ...
"Autrefois pour faire sa cour
On parlait d'amour
Pour mieux prouver son ardeur
On offrait son coeur
Aujourd'hui, c'est plus pareil
Ça change, ça change
Pour séduire le cher ange
On lui glisse à l'oreille
(Ah? Gudule!)

Viens m'embrasser
Et je te donnerai
Un frigidaire
Un joli scooter
Un atomixer
Et du Dunlopillo
Une cuisinière
Avec un four en verre
Des tas de couverts
Et des pell' à gâteaux"

Para mais informações sobre o home aqui fica uma pequena japografia

Fogo Grego

E nao e' que ate ao humor de Monty Python os gregos chegaram primeiro (de Daniel Flynn da "Reuters"):

"I'll tell you what's wrong with it. It's dead, that's what's wrong with it."
For those who believe the ancient Greeks thought of everything first, proof has been found in a 4th century AD joke book featuring an ancestor of Monty Python's Dead Parrot sketch where a man returns a parrot to a shop, complaining it is dead.
The 1,600-year-old work entitled "Philogelos: The Laugh Addict," one of the world's oldest joke books, features a joke in which a man complains that a slave he has just bought has died, its publisher said on Friday.
"By the gods," answers the slave's seller, "when he was with me, he never did any such thing!"


http://www.msnbc.msn.com/id/27719686/


quinta-feira, novembro 20, 2008

Hoje, um pequeníssimo texto no 'Público'


A Inglaterra, oh grande britânia, phleugmática como sempre, está precisada de um Auschwitz para as criancinhas.
Pelos vistos, e segundo um estudo nada disparatado e bastante científico, os ingleses sentem-se ameaçados pela omnipresença das criaturinhas, chamam-lhes "animais", acham que as ruas estão "infestadas" de crianços, que se comportam como "selvagens", enfim, são "demasiados" e poluem, berram, batem e não ficam lá em casa a ajudar a avozinha britânica de 97 anos a cagar no sítio certo.
Ora, quem me conhece realmente bem sabe que não sou nenhuma Laurinda Alves, nem um Eduardo Sá. Tenho duas sobrinhas que adoro e a quem me apetece, volta e meia, dar uma grande tareia. Não me enterneço com um bebé qualquer, nem acho que uma grávida é a coisa mailinda do mundo. Adoro o bicho-bebé, mas não tenho jeito para pegar nele nos primeiros dias e meses.
Mas, há pouco tempo, fiz uma cócega pequenina no pescocito de um pequerrucho, e ele respondeu-me com um sorriso tão dengoso e tão aberto e um jeito de responder à festinha tão sobrenatural, que me fez desabar.
ó Ingleses, não nos obriguem a escolher entre Crianças e Ingleses.
Porque, se sim, se nos obrigam a isso, lá se vão as Ilhas, pum, ou antes, Bang.

quarta-feira, novembro 19, 2008

A velha história dos títulos em português.


Cunhada amiga alertou para a existência de duas cópias em DVD, numa loja específica da Media Markt, de um filme que vi e revi há anos no Fantas. Que me encantou, e a todos os que consegui, com o meu enorme poder de persuasão, arrastar para o Rivoli no único ano em que houve reposição: a lista é enorme e ilustre.
Ela comprou uma cópia, eu arranquei com umas dezasseis voltas de atraso e fui à procura da outra. Encontrei-a, e babei-me, babei-me muito, babei-me bué.
Orgulhoso, chego a casa e arranjo-lhe lugar na prateleira. Quando tenho um dvd novo não vou a correr vê-lo, guardo-o. Porque quase só compro filmes que já vi.
Ao vê-lo assim, arrumado, vertical, acompanhado por outros lindos pedaços de cinema, reparo no título em português e penso no desastre de titulagem que é quase uma mania nacional. E, ainda por cima, neste caso há um outro filme hollywoodesco e bullshitesco, é estranho, exactamente com o mesmo título em português. "Caçador De Sonhos" (é só aqui? não: vimos o "Crash" do Cronenberg, um murro no estômago ou na próstata. Uns dez anos depois, outro "Crash" ganhou o Óscar para melhor filme. E bem bom que era, quase tão bom como O Outro, o primeiro, o do Cronenberg, enfim, o 'Crash').
Mas o que me fez começar a escrever esta posta foi o amor que tenho por grandes filmes que não merecem títulos em português como:
-'Um Assassino Pelas Costas'
-'História De Um Fotógrafo'
-'Que Grande Embrulhada!'
-'A Fúria Da Razão'
-'Experiência Alucinante'
-'Escolha Mortal'
-'Segredos Urbanos'
-'A Casa Maldita'
-'Lilith E O Seu Destino' (esta, então, é uma pescadinha de rabo na boca...)
Já agora, o filme que fez nascer esta linda posta foi realizado por Nick Willing, que é filho da Paula Rego, mas isso não interessa nada agora. O gajo fez uma obra-prima praí à 2a tentativa, o título original é "Photographing Fairies". Muito melhor do que 'O Caçador De Sonhos'.

imagem: "First Blood"; em português: um glorioso e apatetado "A Fúria Do Herói".

terça-feira, novembro 18, 2008

Uma saga.

Portishead: esgotado (isto pode ser polémico: logo na altura do melhor álbum, o "Third").
Tricky: concerto em Guimarães à mesma hora.
Bonnie 'Prince' Billy: esgotado.
Einstürzende Neubauten: casamento.
Secret Chiefs 3: lambi botas por estar esgotado, paguei apesar de esgotado, ouvi mal e não vi nada. Duvido até que alguém tivesse pisado o palco, precisamos de provas, fotos, qualquer coisa, eu e os boas-ondas que lá estiveram.
Six Organs Of Admittance + James Blackshaw: casamento (foi uma moca, valha-nos isso).
Beach House: hoje. Esgotado.
Ultimamente, assim que me lembre, consegui bilhete para a festarola EB 2,3 dos Cansei De Ser Sexy. A sério: vocês, condóminos inteligentes que lá foram, fizeram muuuito bem em não se chegarem demasiado à frente. Lá à frente: miúdos. Os miúdos são terroristas canibais psicopatas.

Vou telefonar para a Fábrica do Som dia sim, dia também, porque raios me partam se perco os Nadja a 5 de Dezembro.
Só para quem aguenta os terrores despejados por Sunn O))), Merzbow, Boris, Tim Hecker, Luís Filipe Vieira, Kevin Drumm, Khanate, Keiji Haino, Lionel Marchetti & Seijiro Murayama.
Ora aqui está um 'name-dropping' porreiro para afastar a malta do concerto que é bem capaz de ser... "o do ano". Nadja.
Claro, excepto todos os da tournée europeia, e a americana, e a asiática, dos The National.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Sem saldo no istrelelé, o blog(ue) também serve para isto.

Parabéns a ti,

caríssimo condómino alergiaoregime.
Um abraço!

quarta-feira, novembro 12, 2008

Não estive lá, Lx é longe, só vou lá pelos The National ou Current 93. Mas o alinhamento dos Sigur Rós no Campo Pequeno é mesmo giro.


Heysátan
Glósóli
Ný Batterí
Fljótavik
Við Spilum Endalaust
Hoppípolla
Með Blóðnasir
Inní Mér Syngur Vitleysingur
Sæglópur
Festival
Gobbledigook
Svefn g Englar
Popplagið

terça-feira, novembro 11, 2008

"Poppy Fascism!" ou "Dulce et decorum est pro patria mori"(para quem ficou ofendido)




Quando nos aproximamos do "Remembrance Day" todos os patriotas do RU tem de exibir na lapela um papoila, tal como Obama foi forcado a usar o “pin” da bandeira da uniao. Todos o apresentadores ou figuras publicas nem se atrevem a sair ‘a rua sem a papoila. Todos menos a Jon Snow, o velho jornalista do Channel 4, que defende que um jornalista nao deve usar simbolos que denunciam uma qualquer posicao politica. No ano passado ficou proibido de apresentar o jornal da noite durante 2 semanas.
Mas quem vive na “sociedade do espectaculo” tem de se colar ‘as imagens maioritariamente aceites e ao fascismo uniformizador das causas nobres, que exige que o cidadao publico seja uma mascara unanime que conduza as massas 'as boas accoes.


quarta-feira, novembro 05, 2008

Godspeed You! Black Emperor ... Obama

As pombinhas do Katrina

E ja' agora alguem sabe explicar como e' que McCain ganhou o Louisiana(59% contra 40%)?

Bestiario

E desde lado, acompanhando a eleicoes pela BBC, tivemos a oportunidade de ver a essencia do universo de Bush, de Palin, do pior que ha' no mundo dos republicanos (e McCain e' bem melhor que tudo isto). John Bolton ex embaixador dos EUA na ONU, a certa altura ja' com Ohio perdido, comeca a insultar os jornalistas da BBC, chegando mesmo a pedir que um deles fosse demitido. E' por bestas destas, se nao for por mais nada, que nao podemos deixar de sentir um grande alivio com este resultado. Obama vai ter que abrir bem as janelas da Casa Branca, deixar sair aquele enxofre que se acumulou durante 8 anos.

Um discurso digníssimo do McCain.

A destoar, ou antes, a meter nojo, a cara enjoada da Palin e marido mal parido, desiludidos como quem tinha a fezada do euromilhões e... nada.
Grande McCain, como já se sabia. Pequeníssima Sarah, como também já se sabia. Grande porca.

Come on feel the Illinois(e)



For Obama, man!

4.10 consumatum est.

3.53 am. Barack Hussein has left the building.

No Parque Grant, o homem vai falar daqui a pouco para uma multidão que, dizem, pode chegar a 1 milhão de pessoas (?). Para já, para já, está meio milhão. Bonito.

São 3.25 am, e parece que tudo está bem...

...mas, dando de barato que o número de "grandes eleitores" dos vários Estados, 270 necessários para eleger o nosso mr. november, está quase...
Os números do voto popular, em si, assustam. Ou, no mínimo, arrefecem esta nossa mania de que os americanos já não são o que eram: Obama 52%, McCain 48%. Sim, neste momento a verdadeira percentagem de votos é esta.
Pois. Ou seja, nada mudou muito.

São 2.52 am, e o Ohio, "estado-superstição", parece gritar:


Barack Hussein Obama, o sr. Novembro.

terça-feira, novembro 04, 2008

Marítimo 4 - 2 The National

Estes The National são muito fraquinhos!...

Existe sempre a possibilidade de se trocar o bebé à nascença

Bye bye badman. *



*agradecemos o título aos Stone Roses. Também podia ser "Bye bye madman".

Transatlanticism*


o Bush crente, ardente cruzado.



o Bus ateu inglês.


*agradecemos o título aos Death Cab For Cutie