terça-feira, agosto 29, 2006

Um bom festival

Ora cá está um bom festival!!!!

quarta-feira, agosto 16, 2006

Os MÉrDIA


Publico dixit : "Um voo da United Airlines ... foi escoltado esta tarde ... Vários média ... avançaram que a passageira em causa tinha em sua posse vaselina, uma chave de fendas, fósforos e notas escritas sobre a Al-Qaeda, mas um agente policial que seguia no mesmo voo afirma que a mulher teve apenas um ataque de pânico."



Outros pasquins terão relatado : O pânico instalou-se depois de se saber que a mulher teria o sobrenome de macgyver e pelo facto da mesma ser atleta de um clube sadomaso na Carcereira. As notas seriam para lançar aos oceanos dentro de uma garrafa de coca-cola na esperança de reencontrar o seu antigo companheiro de aventuras.
O policial terá tentado convence-la a não usar a vaselina. Esta sugestão ter-lhe-á causado algum desagrado uma vez que ela apenas joga na segunda liga distrital e ainda não domina as tácticas de jogo de nível profissional.

Para rever em formato video




A to Z de videoclips oitentistas. : http://www.thebestlegaladvice.com/


Ofra Haza : para acompanhar o noticiário e relatos de cessar fogo
Nina Simone : para entreter a pequenada
Nick Cave : para a pequenada que não come a sopa
Fine Young Cannibals : Para a pequenada que comeu a sopa e não gostou
Espasmodicos : Para a pequenada que não comeu a sopa e não gostou da manifestação de força
Diamanda Galas : Para a pequenada que não se fica.
Righeira-Vamos a la praia : Para esquecer e fazer as pazes
e mais e mais
entre outras perolas como Pimpinela,Modern Talking, Samantha Fox, Michael Jackson, Survivor

terça-feira, agosto 15, 2006

Um dia sem fogos - a nao esquecer


De acordo com o Servico Nacional de Bombeiros e Proteccao Civil, hoje Portugal esta sem fogos activos. Tendo em conta que a media este verao tem sido de 500 fogos, fogueiras e fugacas por dia, e que em 31 anos de vida nao me lembro de dia de verao algum em que tal acontecesse, e com certeza de festejar! Mas sem foguetes!...

Um belo dia a preto e branco...

...encontrámos uma montanha, e na montanha um castelo pequenino.

Criaturas várias olham a Avenida dos Aliados





O que terá corrido mal?

segunda-feira, agosto 14, 2006

Olha, cessa o fogo daqui a pouco!

Até lá, bum, bum, cabrum. Até ao último grão de areia, mais um bocadinho talvez. De ambos os lados, é evidente.

domingo, agosto 13, 2006

Vilar de Mouros, quase um mês depois







Aqui eis que estão, quasi quasi um mês depois, as justificações da nossa ausência, para serem entregues em mão ao senhor amolador do condomínio. Para todos os efeitos, parece que foi ontem.
Depois de saída desencontrada da Imbicta, um grupo de pioneiros chegou a tempo de assistir, sentadinho na relva carregadinha de esplendor, debaixo da tenda que curiosamente era o sítio mais fresco da região, aos primeiros concertos do dia. Os Dead Combo são magníficos, conseguiram fazer de géneros musicais geneticamente modificados uma grande, grande evocação de paisagens com temperaturas muito mais sufocantes que a de Vilar de Mouros. Mais uma prova que muito se passa na música portuguesa. Mas isto só viu um grupo de três pioneiros.
Next, The Durutti Column. Um bocado desastrados, tanto efeito na guitarra que nem aquele excelente baterista conseguia encaixar-se, tamanha a confusão de sons. E o baixista só podia estar com os copos. Mesmo assim, um ou dois grandes momentos, e dois gajos realmente atentos ao que se passava no palco (fig. 3).

quinta-feira, agosto 10, 2006

Olha, mais trinta dias de fogo de artifício!

E 30 dias de orelhas moucas ao que tem a dizer o resto do mundo, entidade abstracta e desprezível para Israel; e de comprovada ineficácia para atingir um objectivo que talvez, talvez, se fossem tão bons como se pensava, conseguisse um certo consenso (acabar com a capacidade militar do Hezbollah); e da mais completa impotência e desesperante irrelevância da ONU (a UE joga na Liga de Honra ou na distrital); e de dirigentes norte-americanos, acéfalos uns, espertíssimos outros, com as bocarras cheias de variações da fórmula "Israel tem o direito a defender-se dos ataques terroristas"; e de cidades, vilas, aldeias, estradas, pontes, fábricas, centrais energéticas, saneamento básico, escolas, serviços, tudo destruído; e de um terror tão grande pelo ar que nem o comboio humanitário mais blindado se atreve a fazer-se ao caminho; mortos por todo o lado, e Israel e os seus militares (que felizmente começam a ser contestados internamente) pedem e obtêm alargamento de prazos. Já vamos no 2º ou 3º, e, como é pedido oficialmente e concedido politicamente, a aparência é de total legitimidade. O resto do mundo, os tais abstractos desprezíveis para o povo de Deus, esperneiam.
Um país soberano destruído. Que, por mais irrelevante que seja o seu exército, ainda não o chamou para o confronto. Não valeria a pena: por cada 2 ou 3 soldados israelitas mortos, a vingança seria terrível; e é-o sempre que acontece essa anormalidade cósmica, incompreensível e injusta até ao ranger de dentes: resistir.
É claro que a pele de cordeiro do Hezbollah está toda esburacada, mas é demais tudo isto...

terça-feira, agosto 08, 2006

Piolho no fim do dia, a meio do Verão, princípio de noite

Esta luz, esta impecável forma de dar as boas-vindas. Ninguém conhecido hoje por ali, mas não anda longe o pequeno grande prazer de ficar, ficar, ficar...

My God, it's full of stars

Só para agradecer o facto de, volta e meia, as nossas estaçõezinhas passarem o "2001 - Odisseia no Espaço". Aconteceu hoje outra vez, obrigadinho! E pudemos ouvir outra vez esta frase memorável na bela história do cinema, a do título da posta, que rivaliza, à vontade, com:
"The horror, the horror..."
"It's the beginning of a beautiful friendship"
"Are you talking to me?"
"Fujam, é a mulher do Duarte!"
"Do you feel lucky, punk?"
"ET phone home!..."
"I think we need to fuck"
"Vai à merda/Vai tu!"
"Pai, perdoa-lhes, não sabem o que fazem (em aramaico e sofridinho)"
"Welcome to my castle..."
"Mas, Madre Superiora, não vamos transformar um impulso aquático numa orgia celestial..."
"I'm gonna kill Bill"
"You know, man, the Dude abides, man! The girl kidnapped herself, man! New shit has come to light, man! You know, I mean, do ya hear wot am saying?"
"100 dólares, e não gastes tudo em freiras"

segunda-feira, agosto 07, 2006

There's no easy way down, my friend...



Lamento, é o fim de uma era, de uma metade de século, nós por cá bem soubemos o que isso é, custa muito a passar, uma metade de um século, há quem fique pelo caminho, deles às vezes reza a história, por eles muitas vezes reza quem os conheceu, cai-se do púlpito como se cai da cadeira, o que interessa, sinceramente, é que caiam. E não deixem irmãos. Nas fábulas e contos de fadas, os órfãos e as almas fortes que ficam a guardar o castelo são crianças. Nesta isla de encanta, la isla bonita, vai ficar um velho muito feio. E há demasiada gente muito bonita à espera de que lhes abram "la puerta de la vida". O cárcere. Que seja no consulado de um fraco Raul. Que não aguente. Que quebre. Que tropece, que caia. Que se lixe. Que apareçam, histéricas, livres, históricas, as vozes que por lá definham nas celas e nas solitárias e nos gabinetes de tortura por terem, um dia, sido lidas e ouvidas. Percamos, definitivamente, a paciência para os desculpadores profissionais e os embelezadores militantes. Cuba libre, bela ideia. Talvez seja desta, e já muito tardou...

domingo, agosto 06, 2006

A época oficial dos incêndios

Tentar respirar é um acto de fé, os concelhos aqui à volta são um imenso auto de fé do que ainda ontem era vivo e verde e fotossintetizava. Raios nos partam a todos se não parece que alguém leu os jornais que diziam que a área ardida, este ano, estava a ser muito menor e, nesse preciso momento, decidiu ir fumar um fresco cigarrinho à mata mais próxima. Raios partam isto. Já agora: serei o único a achar que aqueles boletins informativos que nos massacram com os distritos que amanhã estarão com risco médio e elevado de incêndios porque as temperaturas vão ser altas, ventos moderados a fortes, pouca humidade, não servem de nada a nós, nem sequer aos bombeiros (que recebem todas essas informações, e muito mais pormenorizadas, por via oficial)? Será que pensam que reagimos tipo "hoje tenho de apagar melhor o cigarro, porque a tv avisou que o risco é máximo"? Servem a quem? Hã? Estão a ver?

quarta-feira, agosto 02, 2006

35 anos, 35 bandas, 35 oiros

Já há algum tempo que não ia a um Festival dos grandes em Portugal... aliás nem no estrangeiro... Mas o cartaz de sábado de Vilar de Mouros era apelativo, rever o Iggy e o Tricky numa mesma noite pareceu-nos bem. Se bem o pensámos melhor o fizemos, 2 carros cada um com 3 ocupantes, um voltava no fim dos concertos outro ficava a pernoitar na aldeia minhota. Tenda comprada, sacos cama a atulhar a mala e um para vento, não fossemos nós precavidos para o que der e vier, estava tudo pensado, chegar, montar a casota e siga para a "feta". Assim fizemos mas rapidamente chegámos á conclusão que falhámos alguns pormenores...
O recinto estava semelhante ao que eu encontrei pela primeira vez á 5 anos atrás e foi fácil encontrar os 3 amigos que já se encontravam lá a ver os Durutti Collumn, que apesar de não terem sido brilhantes tambem não desiludiram.