segunda-feira, setembro 29, 2008

O PREC está de volta !!!


Parece que a estatização da banca está de volta, os Mello, Espirito Santos e Champalimouds devem andar a ter uns pesadelos revivalistas. É claro que depois de acordarem eles sabem que assim que a crise passar a bancaria volta injectada de produto verde às suas mãos.

Durante a pesquisa de uma imagem pungente que retratasse a tentativa ingénua do passado em mudar o mundo encontrei mais algumas pérolas.

Esta deu-me ideias para reagir ao método que querem implementar por aqui para verificar a assiduidade no gabinete.

E esta porque me pareceu uma boa imagem para começar a semana



Dontpanic

domingo, setembro 28, 2008

O mundo é uma casa alugada muito má; está sempre alguém a pontapear a boa gente lá para fora. E ninguém conhece o Senhorio.


There goes Paul Newman. Para já.

durtal em telhado de zinco. Morno, para não insultar os deuses de Hollywood e do Olimpo.

quinta-feira, setembro 25, 2008

Mais uma que não é sobre os The vocês-sabem-quem.

E é uma resposta a um comentário do ágil ulfo.
Perguntas se há amaricanos republicanos que gostem "daquilo"?
Olha para isto, um veedeo altamente erótico com a Jenna, filha do George W.

Jenna loooooves The National


durtal

quarta-feira, setembro 24, 2008

Esta também não é sobre os The National. Quer dizer, eles estão lá dentro, mas é sobre o Obama.

Já sabíamos que essa pandilha de 'Ohioanos' adoptados por NY apoia o o Barack Hussein Obama (e faz muito bem):



Tanto que alteram para nível subliminar letras de cantigas:
"Be still for a second while I try and try to pin your flowers on, la la la la
Can you carry my drink?, I have everything else,
I can tie my tie all by myself (o-ba-ma self),
I’m getting tied, I’m forgetting why"
Confiram já aqui abaixo, e relembrem, os que lá estiveram, o concerto da Aula Magna. Aos, mais ou menos, 32 segundos.
Claro que no disco também soa assim, mas é mais giro mostrar o concerto. E mais uma vez um 'muchas gracias' ao pauloduartebarbosa



Mas, vejam bem, esta posta não é sobre os The National, que os tempos não estão para cançonetistas; isto é sobre o Obama e 'carrying his drink', algo terrivelmente importante.
Mas leva o label, só para compor a nuvem.

quem mais? o durtal

terça-feira, setembro 23, 2008

segunda-feira, setembro 22, 2008

THE END OF THE WORLD IS NIGH!

O ultimo "post" com uma qualquer referencia aos The National de durtal foi 'a 53 dias!

cavaleiro de selimpia citerior e fez

sexta-feira, setembro 19, 2008

quinta-feira, setembro 18, 2008

Crise! Para os...


ultra-liberais, os muitos Pedros Arrojas cá do quintal, os grandes accionistas, os JEEPS (jovens empresários de elevado potencial), os jovens e menos jovens empreendedores, a malta do curso de Gestão da Católica, a ANJE, os subidores a pulso, o João César das Neves, a nossa direita PP que apesar de tudo não chateia muito com a economia e só quer saber de bebés a nascer a nascer (e touradas), os banqueiros tão tão brilhantes, os economistas especialistas profetas babões que não conseguem sequer prever o destino de um ovo estrelado e que dão um novo e perigoso sentido à calinada 'prognósticos só no fim', os magníficos gestores indemnizáveis, os CEO's intocáveis no alto das decisões ruinosas, os administradores que só respondem perante GOD (se existir e for sufragado pelo maior accionista), we are the robots:
é tão bom o Estado e a sua mão longa cheia de injecções com vacinas para os pequenos mal-estares dos brincalhões do dinheiro, não é?
é tão bom haver alguém lá em cima, mesmo muito lá em cima, à direita, disposto a comportar-se como um verdadeiro chefe de esquerda.
Pois.

durtal durtal

quarta-feira, setembro 17, 2008

Global Warming


Para quem nao viu o Colbert Report fica aqui a resposta do planeta ao que nos lhe temos feito!
agilulfo

terça-feira, setembro 16, 2008

Qual "panic room", qual carapuça.

Diz-me a NASA, essa grande senhora, via e-mail, que anda a estudar furacões e que se saiu com a obra-prima absoluta na categoria "sala à prova de som". É este o aspecto, e podia ser a Sala 3 da Casa da Música.
Ou um sítio para passar um bom bocado com a Sarah Palin e alguns objectos contundentes.

durtal

Rick Wright, dos Pink Floyd, viveu de 1943 a 2008.*



E foi teclista nos momentos importantíssimos da banda e do zeitgeist, que não são, para mim, o 'The Wall' ou o 'A Momentary Lapse Of Reason' ou algo com fotografia de muitas camas numa praia. Nem sequer o 'The Dark Side Of The Moon'. É algo muito lá atrás no calendário e muito lá à frente do estado de vigília.

*o homem-tecla chamava-se Richard e foi até ao fim tratado por Rick. Assim é que é. Quando escrevi a posta, chamei-lhe Nick, coisa que ele nunca foi. Um Nicholas.
O Nick Mason, o baterista dos Floyd, está e estará aí para as curvas. Ou, como se diz em búlgaro... (se não sabem, pesquisem)

durtal floydiano

segunda-feira, setembro 15, 2008

domingo, setembro 14, 2008

Back to the hood



dontpanic

sexta-feira, setembro 12, 2008

Sem receio de ir na onda do entusiasmo...

Isto provoca-me arrepios dos bons:


É que é raro, senão único, ouvir uma incrível comunidade de investigadores a garantir novidades maravilhosas já para daqui a uns meses.
E, mesmo que apareça apocalíptico buraco negro (coisa que um tribunal do Hawaii decretou que não acontecerá), junto-me aos chineses, ou lá quem é: "may you live in interesting times". That's the spirit.
A dona-de-casa desesperante Sarah Palin já deve ter dito que vai acontecer mais ou menos isto:


durtal do futuro

quarta-feira, setembro 10, 2008

Porra...



Mais umas palavrinhas de púlpito, que agora morreu o Zazou.
Ainda há uns quinze dias se falou do Hector Zazou à mesa.
Dizia alguém que o Zazou quase sempre se ficou aquém do golpe de asa, aquele atrevimento final que o levaria ao divino ou lhe queimaria as asas.
É verdade que o vi no Cinema do Terço naquilo que parecia a sesta depois de um almoço zen, mas a grande culpa foi do gajo da 1ª parte, o Harold Budd, o tipo com quem os Cocteau Twins só aceitaram gravar um disco desde que fosse por correspondência...
Para mim, o Zazou chegou perto do Sol sem perder as penas. Aquele "Sahara Blue" de 1992... À volta do Zazou e da poesia do Rimbaud, sentaram-se o David Sylvian, o John Cale, o Sakamoto, o Khaled e uma data de gente de que nunca tinha ouvido falar e que encheu muita gente de deserto. Desde 1992 que ouço aquilo de olhos arregalados, mesmo que fechados.
A seguir, o homem rumou à Islândia, e juntou à volta de uma fogueira diferente (mas igual àquela que tinha acendido na Mauritânia) a Björk, a Laurie Anderson, a Siouxsie, as Värttinä, o John Cale como sempre, a Suzanne Vega, e discorreram sobre o frio. E bem. Que belo maestro, o Zazou.
Dizia eu lá atrás que alguém, à mesa, disse que o Hector Zazou sempre ficou para cá de... e logo se falou do "Chansons Des Mers Froides" e principalmente se gritou "Sahara Blue", e logo alguém respondeu 'pois, é verdade'.

durtal obituarista

segunda-feira, setembro 01, 2008

Joaquim Castro Caldas. 1956-2008."Só cá vim ver o Sol".





A primeira vez que falámos foi, claro, na cave do Pinguim, já não me lembro qual foi o ano. Situação curiosa, em que eu e outros estávamos no palco (um palco?! no Pinguim?!) e o Joaquim mandou umas bocarras, uns vilipêndios. Foram duas noites loucas, chamou-se "O Porto na Rosa do Mundo". O Joaquim também fazia parte do programa, aliás era uma grande parte do programa. Mas, o que é que se há-de fazer, o Joaquim é assim, toca a disparar metáforas para o palco, olha a hora que já estás a demorar. Respondi-lhe do palco (?) com uma metáfora sobre os jogos de futebol à tarde, em que a equipa que joga contra o sol muda de campo depois do intervalo ou já jogou do lado bom, 'não tarda nada estás aqui outra vez' era o que eu queria dizer e ele compreendeu. E que bons amigos nos fizemos.
Fizemos os 'Apalavrados'. Apresentámo-nos no Maus Hábitos. Éramos muitos. Fez um poema para mim, por mim; não deu trégua enquanto não o li ao microfone. Foi terrível.
(Joaquim, desculpa. Não consigo encontrar esse poema)
Demos umas boas voltas com os Apalavrados. Lembro-me de ter saído do palco furioso, em Ermesinde, tocada a última nota na guitarra. Levantei-me e saí enquanto, provavelmente, ele apontava para o lado e dizia "à minha esquerda, o André Gue...". Profissionalismo. O Joaquim gostou muito dessa noite. O Jonesy estava lá e não me deixa mentir, e terá sido dos poucos a aperceberem-se de que toda a trupe estava perdidamente bêbada. O Jonesy, se bem me lembro, não gostou. A minha mãe e o meu irmão gostaram muito, principalmente do Joaquim.
Os jantares em casa da Graça e do Joaquim. Uma hora antes de pousarem a travessa na mesa, íamos dar uma volta pelas mesmas ruas que eram só dele antes do nascer do sol, que a insónia não perdoava. Levantava-se e andava às 4.30, 5h. E outra vez depois de o sol nascer; a Jorginha via-o quase todos os dias quando o caminho para a escola passava por ali.
Ligou-me uma manhã- eu: que bela manhã, que calor, bom dia Joaquim - o meu filho morreu. O teu filho, Joaquim, que filho. Tinha um filho. Cheia de noite negra, negra, a casa da Graça e do Joaquim por esses tempos.
Depois fizemos a escolha dos poemas para o "Só Cá Vim Ver O Sol".
Depois, durante algum 'depois', estivemos longe. Depois, há uns dois meses, entrou no Zé Bota (eu sabia que havia de lá entrar). Daniel Maia-Pinto Rodrigues, João Habitualmente, Isaque Ferreira, Joaquim Castro Caldas. Emprestei o meu telemóvel ao Maia-Pinto para falar com o Rui Lage (olá, meu), pegou no aparelho como quem segura uma bomba por desactivar, e o Joaquim fartou-se de rir.
Saímos do restaurante por portas diferentes sem nos termos despedido. Assim, amigo Joaquim, fico a lembrar aquele teu riso. Tu sempre adoraste telemóveis, gajos tímidos e generosos e outras matérias explosivas.
Há uns meses, o Pinguim lembrou-se de ti e fez-te homenagem. Fez bem, muito bem. Aquilo és tu e espero que a cave seja baptizada 'Sala Joaquim Castro Caldas'.
Agora és bem capaz de já ser um anjo resmungão a dar cascudos em pinguins desajeitados que usurpam o palco que é completamente teu.


andré guerra, durtal, com saudade do Joaquim.