quarta-feira, maio 28, 2008

O Grão e o Molete

Um filme "in your face" que nos transporta bem para dentro do processo de mastigação de um cozinhado de emoções em grão coberto de molho familiar.
Deixamos a cadeira almofadada para ocuparmos um lugar à mesa e sacar com a mão a espinha que ficou agarrada à goela.

P.S. - A acompanhar um sósia do Jeremy Irons versão magrebina.

segunda-feira, maio 26, 2008

Hardclub, renasce, caminha sobre as águas e instala-se na margem do lado de cá




Parece que afinal mexe o até há pouco defunto HardClub, talvez não tenha sido, afinal, acometido de morte lenta apenas de adormecido sono casular.
Aparentemente prepara-se para abrir as asas na margem de cá.

A ver como se apresenta a nova sala, esperemos que bem recheada de animadores auriculares.

Hard Club

sexta-feira, maio 23, 2008

É por ali, corta à direita e depois desvira à esquerda


Se Julio Verne tivesse feito uma incursão por terras de Biseu teria sido um pouco mais ambicioso na sua narrativa e não se ter ficado pelas entranhas de um planetazeco plantado na terceira órbita.
E o mesmo se diria de Wim Wenders que foi um pouco mais além mas não ' til the end of the worldalhão'

Pois eu, com esta indicação preciosa, fui até ao fim do Mundão e regressei para contar.

Foram uns longos cinco minutos para encontrar o centro e espetar a bandeira naquela que é a 10034044-ésima maravilha do mundo.

quarta-feira, maio 21, 2008

Só pra brincar um coche.


Mas, já agora: ó ágil Ulfo, que tal foi essa Guinness?

terça-feira, maio 20, 2008

Manoel, o Homem que viveu (tudo) duas vezes. Até Acordos Hortográficos.




Palma de Ouro de carreira, carago. Não parece ter sido por cunha. O Ministro da Cultura Por Engano também parece que se saiu menos mal no discurso, apesar de ter chegado muito tarde (mas o que é que se há-de fazer com um Ministro Por Engano?), e até o Barroso se esbarrosou razoavelmente pelo Festival de Cannes, que, pelas mamalhudas que lá continuam a aterrar na minúscula praia a ver se as apelidam de "starlettes", mais parece Cannes de Senhorinhas.
Fabuloso que se estreie e celebre um novo Indiana Jones ao lado do Indy Manoel. Ele, Manoel, é, claro, um herói.
Mas nada deita por terra a minha quasi-homicida vontade de
estar na primeirissimíssima sessão do novo Indy. De preferência, nos cinemas Ssidáde do Puârto.

segunda-feira, maio 19, 2008

Fauna Fluvial do Douro, por Manoel de Oliveira

Isto, sim, e' jornalismo... os jornalistas da LUSA, rapidamente seguidos pelos do Publico, DN e outros, descobriram uma joia perdida do cinema portugues: Douro, FAUNA Fluvial, um documentario de 1931 realizado por Manoel de Oliveira...

para quem quiser ler mais

aaaaaaaaaaahhhhhhhh, assim vai a nossa cultura e os nossos meios de informacao...

domingo, maio 18, 2008

Serralves, terra negativa.

Hoje, 22.00 em Serralves, os Negativland.
Eminências pardas do "anti-consumerism", misturadora industrial, trituradores "high on laughing gas", (por vezes) senhores de uma rara "accoustic intelligence", "mix-uppers" consumados, respigadores do éter e do tubo catódico, inimigos do "copyright establishment" (que raio, conseguiram ser levados a tribunal pelos U2, banda católica conhecida, entre outras coisas, pela Bonomia), adoram pôr coisas "entre aspas", gajos porreiros e pouco importantes. Ou gajos importantes e nada porreiros. Ou importantes e porreiros. Quem lá for que decida, apesar de se sujeitar a passar o tempo todo de olhos vendados. É, parece que vai ser mesmo assim.

quinta-feira, maio 15, 2008

Esplêndido.

(imagem e assombro roubados ao juramentosembandeira.blogspot.com.)

(cuméquié pussíbel?)

(bravo!)

terça-feira, maio 13, 2008

Barca Velha 2008









Todas as anteriores, belas fotos da Jorginha.











E o veedeo, que alguém deixou no iutubo, do Matt Berninger e a sua incursão em terra:



Abriremos outra garrafa em Guimarães.

sexta-feira, maio 09, 2008

It's a fininho, please!

O tempo aqui do lado norte do canal ate tem estado muito porreiro nos ultimos 3 dias. Mas e' muito quente para a Guiness. Hoje no jardim do pub 'a hora de almoco foram duas pintas de kronenberg 1664(a 1665 nao e' tao boa). Mas para a semana Dublin chama-me! Dublin=Guinness(guinness is good for you)! E' uma cerveja de tempo frio! Calor combina com uma boa lager ou mesmo uma ale, mas as stout e' outra historia! Se para a semana esta' de chuva tudo bem, mas e se nao for assim? Os nacionais ate nem me vao saber ao mesmo! Independentemente do que o Durtal vos disser eu sou mais da linha ideologica do aalavic: "o que e' nacional e' bom mas so' se a cerveja a acompanhar for da mesma qualidade!"

quarta-feira, maio 07, 2008

Ai a rica noite do próximo Domingo. The coolest drummer on Earth.



Bum-ba-da-bum-tchi-tchi-da-bum-tchi-bum-da-da-tchi-ba-da-tchi-bum-plam-tchi-plam-bum. E não é que tudo bate certo?

domingo, maio 04, 2008

Ah, e ricas noites de Sábado


@Fotografia de Alfaya@

Desculpem la’, oh pessoal ai’ do burgo, isto e’ so’ um debate de exilados

Nao quero comecar aqui uma polemica com Metisalfa sobre o melhor metodo eleitoral,mas nao posso deixar de responder ao comentario e voltar a condenar a ideia do segundo voto, que alias me parece ser uma tendencia de uma forma de encarar politica que cresce nos nossos dias com a evolucao do conceito de partido como empresa (ideia muito defendida por a Luis Filipe Menezes), das eleicoes como uma escolha de consumidores, que elegem o produto A em detrimento do produto B, e outras simplificacoes que na minha opiniao estao a destruir a democracia tradicional para a substituir pela “democracia de mercado”.
A segunda escolha permite evitar aquilo que no’s chamamos a “segunda volta”, e os bifes chamam “runoff”. Nao ha’ mais campanha eleitoral, nao ha’ mais gastos e no fundo rentabiliza-se,num dois em um, evitando gastos de uma segunda campanha. Mas vejamos os custos em termos de representatividade real dos votos.
Imagine-se uma eleicao com 3 candidatos fortes. Como poderemos saber quem serao os 2 finalistas? Se alguem votar num quarto candidato e fizer como segunda escolha o 3º mais votado, acaba por perder o direito de voto que poderia exercer se houvesse uma segunda volta. Nao e’ por acaso que nas eleicoes gerais inglesas nao e’ adoptado este metodo. Se mesmo com o segundo voto nao forem conseguidos os 50%, acabamos por aceitar o resultado sem uma segunda volta. Ao contrario do que disse Mestisalfa eu acho que este metodo nao elimina o voto util, pelo contrario torna-o institucional, e, o que e’ pior, creditado com uma representatividade que no fundo e’ ilusoria.
Claro que estes argumentos nao fazem sentido num sistema bipartidario como os que dominam as democracias ocidentais. Mas nao sera’ isto uma reducao fatalista da realidade, com uma logica economicista que sacrifica a terceira possibilidade?
Com este metodo as eleicoes presidenciais francesas que levaram a uma segunda volta de Chirac contra le Pen, poderiam ter terminado naquela noite com uma possivel eleicao de le Pen por dispersao de outros votos pelos restantes candidatos derrotados.
Deveremos deixar que as sondagens conduzam a nossa segunda opcao, sacrificando o voto real pela abstracao da sondagem(que nem sempre e’ representativa, e vem-me ‘a memoria a eleicao de John Major contra todas as previsoes)?
Deveremos, em suma, reduzir o direito da escolha democratica pela poupanca em termos de tempo e dinheiro que eliminar a chatice da segunda volta inevitavelmente conduz?
Com os politicos a entregar fatias de poder ‘as empresas a cada legislatura que passa, e a nossa escolha democratica a ser reduzida ao consumo, elegendo a empresa que nos governa atraves da compra dos seus produtos, acaba por parecer logico que tambem as eleicoes para cargos publicos sejam vistas como um investimento que deve ser rentabilizado minimizando os seus custos, e maximizando os ganhos para os investidores privados da campanha, os "accionistas" do candidato.

Ah!, ricas manhãs de Domingo...
























sexta-feira, maio 02, 2008