quinta-feira, maio 31, 2007
Uma achega para uma polémica que há-de durar séculos: os Beatles ou os Stones?
Resposta política e melodicamente correcta dada pelos The House Of Love: os Beatles e os Stones.
O video-cleep mais chato e mais belo de uma grande cançom de uma banda que adoro.
Os The House Of Love e um clássico daqueles à antiga, o "Christine", uma daquelas canções que eram como se... Estão a ver, não estão? E, para além do grande som, um beijo filmado assim num videocleep era assim uma coisa muito... quer dizer, wow, poças, nunca tinha sido feito, pá, é sensual e verdadeiro, mas, pá, ih, se calhar é demais, epá, não sei. Muito molhado. É isso! É muito molhado. Dura pouco e tal, tudo bem, mas é muito lábio no lábio. Era escusado, pá.
Pá, e aquelas guitarras acústicas a fazerem de conta que são eléctricas...
Mas, long live the house of love!
terça-feira, maio 29, 2007
Já? 10 anos?
Serralves em festa, Porto alegre
O grande Panda Bear (aka Noah Lennox, um dos meninos bem mal comportados dos Animal Collective, com um segundo álbum brrrrrrrrilhante, "Person Pitch", aí fresquinho) ao vivo às sete da tarde de Domingo ao lado da Casa de Chá; a incrível Mimi Goese à noite, óptima ocasião para lhe perguntar porque é que os Hugo Largo duraram tão pouco tempo, e excelente ocasião para ela responder que eles é que a sabiam toda. "Vejam lá os Portishead", dirá ela, de certeza... "Bastou um segundo álbum para borrar a pintura. Se fizéssemos um terceiro disco, estávamos lixados."
Sons de jazz por todo o espaço.
Fabienne Audéoud a ensinar como se faz um hit single, esperemos que ensine a trabalhar com o myspace.
Grupos de percussão a realizar por aí.
A mesma fascinante "harpa lacustre" do ano passado, mas desta vez tocada por quem sabe da poda. Para quem não foi lá experimentá-la e maravilhar-se em 2006: um conjunto de cordas esticadas sobre o lago, que respondem muito grosso quando são tocadas. Este ano, têm direito a acompanhamento de vozes, percussão e "vários instrumentos". Yes!
Para além dos grupos de percussão que percutem por aí, da Escola Profissional de Música de Espinho, temos os mestres: os Tocá Rufar. Bem vindos ao nosso jardim.
O Willem Breuker Kollektief, uma espécie de desbunda inesperadíssima.
Inês Jacques e Eduardo Raon: voz e harpa. Uma combinação "made in heaven". Mas estes gajos soam um bocado estranhos.
"Filastine", trazido pelos nossos amigos Soopa. Pela descrição, há estragos, ai isso há.
Pela noite de Sábado dentro, parece irreal: Joakim And His Ectoplasmic Band, DJ Diplo e os muito e cada vez mais sentimentalmente nossos "tipo 'daqui ninguém os tira'" 7 Magníficos.
Yeahhh!
Deste Museu gosto eu. E isto é só a parte da programação musical.
Quanto ao resto, alguém se chegue à frente.
Sons de jazz por todo o espaço.
Fabienne Audéoud a ensinar como se faz um hit single, esperemos que ensine a trabalhar com o myspace.
Grupos de percussão a realizar por aí.
A mesma fascinante "harpa lacustre" do ano passado, mas desta vez tocada por quem sabe da poda. Para quem não foi lá experimentá-la e maravilhar-se em 2006: um conjunto de cordas esticadas sobre o lago, que respondem muito grosso quando são tocadas. Este ano, têm direito a acompanhamento de vozes, percussão e "vários instrumentos". Yes!
Para além dos grupos de percussão que percutem por aí, da Escola Profissional de Música de Espinho, temos os mestres: os Tocá Rufar. Bem vindos ao nosso jardim.
O Willem Breuker Kollektief, uma espécie de desbunda inesperadíssima.
Inês Jacques e Eduardo Raon: voz e harpa. Uma combinação "made in heaven". Mas estes gajos soam um bocado estranhos.
"Filastine", trazido pelos nossos amigos Soopa. Pela descrição, há estragos, ai isso há.
Pela noite de Sábado dentro, parece irreal: Joakim And His Ectoplasmic Band, DJ Diplo e os muito e cada vez mais sentimentalmente nossos "tipo 'daqui ninguém os tira'" 7 Magníficos.
Yeahhh!
Deste Museu gosto eu. E isto é só a parte da programação musical.
Quanto ao resto, alguém se chegue à frente.
domingo, maio 27, 2007
Lá temos de ir a Braga outra vez...
Andrew Bird a 1 de Junho. Esta cantiga é a mesma que aqui deixei há uns meses. Não significa que é a única de jeito, nada mais longe da realidade. A realidade é que o homem é brilhante. Bamos lá, cambada?
quinta-feira, maio 24, 2007
Mais uma proto-polémica, era ameaçá-los que fugiam daqui como o outro, que calavam-se logo
Há uma sede de sangue dos jornais, rádios e principalmente televisões no caso do mártir Charrua. Sangue de governantes, claro.
Um professor do secundário terá sido de facto professor há cerca de vinte anos, antes de ser destacado para a DREN. A DREN é uma espécie de dreno para os cansados, os aborrecidos do ensino. Só que não são drenados, são destacados. Uma vez destacados, tornam-se destacados dirigentes da administração pública regional.
E acabam por criar rotinas. Uma dessas rotinas será, imagino, falar com os colegas, comentar, juntar mais uma acha à fogueira do anedotário nacional. Sabe-se que é assim. Mesmo em reuniões, se for preciso, para desanuviar. Às vezes, a malta excede-se, mas é certo que se sabe que se está entre colegas do mesmo ramo. E uma piada é uma piada.
Mas uma piada nunca é uma piada quando é dita em frente a alguém que anseia por uma oportunidade de se mostrar zelosa da urbanidade e do respeitinho. Principalmente do respeitinho a alguém lá em cima. Aí está, então, uma magnífica chance de fazer o nosso nome notado: registar um ataque ao meu superior, não deixar morrer a coisa e fazer algum estardalhaço, de preferência através de um processo disciplinar, que tem outra cara que não a minha, que é a que vem prevista na lei. Eu não me queimo, o decreto-lei é que me obriga. E, depois disto, pode ser que alguém lá em cima se lembre de mim como fiel zelador (ou zeladora, como parece que é o caso) de um ambiente são, leal, asséptico, respeitoso nos organismos descentralizados do Estado. Sim, porque alguém se há-de lembrar, apesar de todo o forrobodó nos media que nunca desejei (oh, que ingénua fui), alguém lá nas secretarias de Estado há-de lembrar-se da minha fidelidade e do meu zelo. Pode ser que sim.
Para mim, este episódio resume-se a isto. Uma espécie de graxa. Uma animosidadezinha pessoal que possivelmente já existia. Uma directora qualquer que achou que podia ganhar com a delação. O poderzinho, o poder pequenino, que neste caso se prova que, por mais pequenino que seja, é demasiado quando cai no colo dos sôfregos.
Era com essas possibilidades infinitas que se oferecem aos medíocres que eu ontem brincava quando falei em saneamentos. Nada que tenha a ver com perigos maiores que, hoje, inundaram os grandes cérebros das redacções de televisões e rádios. "O direito à liberdade de expressão em perigo"...
A arrogância é demonizada. Mas justificava-se plenamente aqui. O caso vai ao Parlamento? Desgraçada oposição, raios, é aflitivo o desespero! Os jornalistas caem em cima do Sócrates? Única resposta possível: perguntem à senhora responsável o que é que lhe passou pela cabeça. Mais uma oportunidade para chatear a Ministra da Educação? Eu digo, a única coisa que vale a pena investigar aqui é o ambiente de cortar à faca nas direcções-regionais e as verdadeiras motivações de quem lá anda a trepar e a tentar trepar, desde o antigo professor desiludido e desbocado ao/à responsável ambiciosa, espalhafatosa, desastrada, estúpida.
Assim à primeira vista, perigo, perigo, só o da vontade de atacar os do costume, que perpetua a preguiça mental e a vontade de teorizar conspirações e totalitarismos. O português, felizmente, só se empolga com a palavra "totalitário" porque é parecida com "totalista", e isso já tem a ver com o Euromilhões. O povo é sereno como o caraças (que é sereníssimo), e não é nada burro.
Sendo que os partidos que começam logo a berrar, ao caírem nestas esparrelas com uma facilidade assustadora, estatelam-se invariavelmente ao comprido dois ou três dias depois, e ficam sujos, afónicos e embaraçados. Como burros. "Sujo, roído de piolhos, e os porcos, quando olham para mim, vomitam". Lautréamont, "Os Cantos de Maldoror". Maldoror são os que uivam pela ida de Primeiro-Ministro, ministras, secretários de Estado, secretários de secretária, contínuos, ao Parlamento, para "dar explicações sobre este gravíssimo caso". Os porcos somos nós.
Um professor do secundário terá sido de facto professor há cerca de vinte anos, antes de ser destacado para a DREN. A DREN é uma espécie de dreno para os cansados, os aborrecidos do ensino. Só que não são drenados, são destacados. Uma vez destacados, tornam-se destacados dirigentes da administração pública regional.
E acabam por criar rotinas. Uma dessas rotinas será, imagino, falar com os colegas, comentar, juntar mais uma acha à fogueira do anedotário nacional. Sabe-se que é assim. Mesmo em reuniões, se for preciso, para desanuviar. Às vezes, a malta excede-se, mas é certo que se sabe que se está entre colegas do mesmo ramo. E uma piada é uma piada.
Mas uma piada nunca é uma piada quando é dita em frente a alguém que anseia por uma oportunidade de se mostrar zelosa da urbanidade e do respeitinho. Principalmente do respeitinho a alguém lá em cima. Aí está, então, uma magnífica chance de fazer o nosso nome notado: registar um ataque ao meu superior, não deixar morrer a coisa e fazer algum estardalhaço, de preferência através de um processo disciplinar, que tem outra cara que não a minha, que é a que vem prevista na lei. Eu não me queimo, o decreto-lei é que me obriga. E, depois disto, pode ser que alguém lá em cima se lembre de mim como fiel zelador (ou zeladora, como parece que é o caso) de um ambiente são, leal, asséptico, respeitoso nos organismos descentralizados do Estado. Sim, porque alguém se há-de lembrar, apesar de todo o forrobodó nos media que nunca desejei (oh, que ingénua fui), alguém lá nas secretarias de Estado há-de lembrar-se da minha fidelidade e do meu zelo. Pode ser que sim.
Para mim, este episódio resume-se a isto. Uma espécie de graxa. Uma animosidadezinha pessoal que possivelmente já existia. Uma directora qualquer que achou que podia ganhar com a delação. O poderzinho, o poder pequenino, que neste caso se prova que, por mais pequenino que seja, é demasiado quando cai no colo dos sôfregos.
Era com essas possibilidades infinitas que se oferecem aos medíocres que eu ontem brincava quando falei em saneamentos. Nada que tenha a ver com perigos maiores que, hoje, inundaram os grandes cérebros das redacções de televisões e rádios. "O direito à liberdade de expressão em perigo"...
A arrogância é demonizada. Mas justificava-se plenamente aqui. O caso vai ao Parlamento? Desgraçada oposição, raios, é aflitivo o desespero! Os jornalistas caem em cima do Sócrates? Única resposta possível: perguntem à senhora responsável o que é que lhe passou pela cabeça. Mais uma oportunidade para chatear a Ministra da Educação? Eu digo, a única coisa que vale a pena investigar aqui é o ambiente de cortar à faca nas direcções-regionais e as verdadeiras motivações de quem lá anda a trepar e a tentar trepar, desde o antigo professor desiludido e desbocado ao/à responsável ambiciosa, espalhafatosa, desastrada, estúpida.
Assim à primeira vista, perigo, perigo, só o da vontade de atacar os do costume, que perpetua a preguiça mental e a vontade de teorizar conspirações e totalitarismos. O português, felizmente, só se empolga com a palavra "totalitário" porque é parecida com "totalista", e isso já tem a ver com o Euromilhões. O povo é sereno como o caraças (que é sereníssimo), e não é nada burro.
Sendo que os partidos que começam logo a berrar, ao caírem nestas esparrelas com uma facilidade assustadora, estatelam-se invariavelmente ao comprido dois ou três dias depois, e ficam sujos, afónicos e embaraçados. Como burros. "Sujo, roído de piolhos, e os porcos, quando olham para mim, vomitam". Lautréamont, "Os Cantos de Maldoror". Maldoror são os que uivam pela ida de Primeiro-Ministro, ministras, secretários de Estado, secretários de secretária, contínuos, ao Parlamento, para "dar explicações sobre este gravíssimo caso". Os porcos somos nós.
quarta-feira, maio 23, 2007
A piada é péssima e junta o pior dos dois mundos, mas vamos a isto.
terça-feira, maio 22, 2007
O melhor momento Nurse With Wound
Com os adoráveis ditos cujos, num belo fim de tarde em que se falou muito pouco de música.
Massacrei-vos durante tanto tempo com a antecipação do concerto que a coisa não podia morrer sem uns últimos estertores. Problemas com o bicho PC fizeram com que fosse só agora. Raio do PC. "Paniquei um bocadinho, mas o meu marido é que panicou mais...".
E por falar nisso: um obrigadinho ao dontpanic, que, sabendo do meu panicanço, desencantou uma imagem das enfermeiras feridas na véspera do concerto, para não deixar passar em branco a ocasião.
Massacrei-vos durante tanto tempo com a antecipação do concerto que a coisa não podia morrer sem uns últimos estertores. Problemas com o bicho PC fizeram com que fosse só agora. Raio do PC. "Paniquei um bocadinho, mas o meu marido é que panicou mais...".
E por falar nisso: um obrigadinho ao dontpanic, que, sabendo do meu panicanço, desencantou uma imagem das enfermeiras feridas na véspera do concerto, para não deixar passar em branco a ocasião.
De volta, olá, olá! E também gostei muito do Maldoror!
Só que não fui no mesmo dia em que foi o vizinho que não panica. Tivéssemos nós ido no dia do alto patrocínio da RUM, não tínhamos arranjado os últimos lugares disponíveis, em que o som era só razoável, víamos tudo de lado, mas dava para pôr os cotovelos na mesa e tirar umas fotos giras. Quer dizer, giras na medida do possível, porque são fotos do Adolfo...
sexta-feira, maio 18, 2007
Público à borliu ;-)
Malta, o jornal Público voltou a disponibilizar a edição impressa on-line, gratuitamente (à excepção dos artigos de opinião). Não é a mesma coisa que ter o jornal em papel, mas sempre dá para poupar para o café. É aproveitar enquanto dura!
Bom fim de semana
Bom fim de semana
terça-feira, maio 15, 2007
"Sinto-me sujo, roído pelos piolhos, e os porcos quando olham para mim, vomitam."
Mais uma moeda mais uma volta, o circo estabelece-se na cidade dos pradecos de armas e bagagens, está para ficar e nós agradecemos a todos os seus animadores convidados, é pena não haver uma via verde cósmica que responda à voz de comando "Beem me up to Braga, Mr Scotty".
Desta, foi a vez dos Mão Morta voltarem à terrinha que os pariu num registo mais encenado tendo por base os Cantos de Maldoror, muito bom, ainda por cima à pala com o patrocínio da RUC.
quarta-feira, maio 09, 2007
PC pifou
Malta, o meu disco duro pifou, ou seja , estou sem net, ou seja, não posso postar. Até à compra de um novo disco, os meus cumprimentos. Portem-se bem...
sexta-feira, maio 04, 2007
Enfermagem ferida
quarta-feira, maio 02, 2007
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