segunda-feira, dezembro 17, 2007

Mais um terrível desafio.


Ocorreu-me mais este tremendo trabalho quando ouvi um bom disco de um bom novo artista português.
Mas, para ter entrada garantida, não tem de ser bom, não tem de ser português, não tem de ser um disco, não tem de ser música, um filme, uma coreografia, uma peça de teatro, um evento qualquer. Pode ser tudo, tudo, tudo, e o que se lhe opõe. Pode ser péssimo, pode ser espanhol, pode ser k7 pirata, uma ópera, uma performance de poesia no deserto da Margem Sul. Tem é de ser baptizado, i.e., ter um título. E esse título tem de nos deixar a coçar a cabeça ou a pêra, a pensar (em inglês): "What the fuck does he mean by that?".
Mais uma vez: não tem de ser bom, não tem de ser horripilante, não tem de ser em vinil nem em 35mm. Tem é de ter um título que inspire um intrigado "what the fuck...?".
E o pontapé de saída, dou-o aqui com o cd do nosso adorador da santíssima trindade John Fahey/Robbie Basho/Carlos Paredes: Norberto Lobo, "Mudar de Bina".

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