Há algum tempo interroguei-me se os passaportes diplomáticos funcionavam como aqueles postais de natal ou aniversário. Será que cantam o hino quando se lhes abre a página, perguntei-me.
Teria a sua piada se os passaportes se tornassem multimédia.
Gostaria de estar presente no desembarque de um boeing 747 proveniente de Kuala Lumpur com escala em Cabul e outra em Bamako.
Assim que se chegavam à frente das cabines disparavam as fanfarras, algumas a todo o gás enquanto os controladores de folha toda aberta, verificavam a elegibilidade de entrada e outras intermitentes do abrir e fechar nervoso de periodicidade variável com a ilegalidade do seu portador ou do conteúdo das suas malas. Até poderia ser um novo sistema de controlo para o SEF, se calhar é melhor não divulgar muito a ideia ou alguém ainda lhe pega.
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