Os portugueses preferem o 2 em 1

Devido às sondagens o líder subpremo da nação inclina-se para eleições simultâneas. Talvez uma réstia de bolo rei penda ainda, grandiosa em toda a sua densidade, do canto da boca presidencial e o faça inclinar as ideias para o lado obscuro do craneo.
Vamos lá dar uma ajudinha à malta que não quer ver adiada a hora da novela empurrada por dez minutos de tempo de antena. E o armário, o armário que de tantos contos de caneta e avental já rebenta pelas costuras, não há aparador que aguente sacos plásticos de três campanhas eleitorais!!!.
O dois em um é bom e barato, uma embalagem dois produtos, lava e amacia por dentro qualquer invólucro mental chegando a todos os ângulos sejam eles agudos, rasos ou obtusos.
Pague um leve dois mesmo que o um já não lhe sirva para nada.
Nós compreendemos, ter que activar o cérebro para produzir uma cruz dentro de um quadrado exige um dispêndio de energia incomensurável, exercício que não está ao alcance de qualquer um, principalmente nos actuais tempos de crise.
Deviam existir uns boletins de votos activados por controlo remoto, um zapping eleitoral, uma espécie de roleta russa que escolhe o partido de eleição assim que a sonolência ataca a cavalgada sintonizadora.