É com uma certa pena que desconvoco a coisa.

Dois concertos planeados ao pormenor;
Duas bandas, com elementos em comum, mas com som radicalmente diferente uma da outra; coisa que muito custou a afinar, ou ir afinando, já que a 2ª iria basear-se num banco de 13 sons de guitarra;
Um baterista de Barcelos;
Um professor, ensaísta, músico 'impromptu', disposto a improvisar na música e na leitura, Henrique Bento Fialho (vão lendo este blog[ue], é excelente);
Uma guitarra e 20 efeitos a tentar recriar o som do fim do mundo. Pode parecer estranho, mas o mundo já acabou muitas vezes. Basta perguntar às pessoas que lá viveram.
Aquele que reputo de 'um dos 3 maiores bateristas do Porto', o queridão João Filipe, tinha um concerto marcado para essa noite. Foi, misteriosamente, desmarcado. Imediatamente recebo um sms que dizia: 'contem comigo'.
A. DaSilva O. Uma lenda viva. Uma lêndea. O patrão das Edições Mortas. Insidioso, horrível, adorável. Zarpou ontem à tarde para casa entusiasmado, com a responsabilidade de apresentar a Coisa.
Fotografias enormes para pendurar num estendal, montado a expensas nossas.
E o trabalho do André Coelho. O cartaz é dele (o que encima esta posta é o 2º, com algumas correcções que não vão servir para nada). E também já se estava a apetrechar todo para criar, lá na cave do Pinguim Café, uns fundos sonoros todos porreiros para quem quisesse ler, falar, cantar.
Guitarras com 3 afinações diferentes: Europa, América, Ásia.
Até eu pensava cantar uma coisita ou duas.
Bem... não vai acontecer.
O Homem do Pinguim, que já foi o Homem da Cooperativa Gesto, esqueceu-se da reserva que foi feita, por nós e muito atempadamente, da noite de 4 de Julho e marcou uma lucrativa "festarola" para Erasmus ou coisa do género.
O bestalhão reconheceu o erro, mas não quis corrigi-lo. "Pode ser na 6ª-feira da próxima semana? - Não, não pode".
À vontade e mandatado para falar por mais de uma dezena de pessoas envolvidas: ainda vamos tentar arranjar sítio para tocar e desarrumar esta 6ª-feira.
Um obrigado às ctiago deste mundo, pelos entusiasmos e pelos vilipêndios. O problema é que este mundo também está cheio de Paulos da Gesto e do Pinguim, grandes palonços, os burros somos nós, que bem nos tinham avisado.