quinta-feira, julho 20, 2006
Andam a chatear o Pacheco
Abruptamente, a coisa aconteceu. O Pacheco Pereira indigna-se com muita facilidade. Os media, o Santana, o Portas, o PS, Portugal, os media, o PCP, o BE, a selecção nacional de futebol, o Cunhal, a Central de Comunicação do Santana Portas, o Soares, o Alegre, o país profundo, os autarcas, o país que não consegue ir mais além nem que jure por S. Bem-Vindo da Amareleja, o Sócrates, o Platão, o Aristófanes, o progresso e os PDM's, o HTML e os PDF's, a insensatez e a irreflexão, a estupidez e a traição (a Cavaco, bem entendido), os media, o Carrilho e o gémeo morto à nascença Rangel, os bloggers, os commenters dos bloggers, os hosts dos bloggers, o blogger.com, o Jorge Coelho, os media, os media "apalestinianados", o internauta com lata suficiente para blogar quando blogar e postar e commentar e respirar na net já não se usa porque estamos numa fase meta-qualquer-coisa e os blogues são propriedade de quem apareceu primeiro, os media mais a televisão, a imprensa escrita, Portugal, Sócrates, Europa e ele conhece-a bem, os camafeus dos europeus, "demos a mão pelo não à Constituição", quando isto rebentar estará a pensar e a bibliotecar e a sublimar uma vida sublime. Só que, tanta treta e o nosso Pacheco (do tal blog que é o mais lido em Portugal) ultimamente só soou verdadeiramente indignado com os falhanços do computador novo, de marca HP, e o episódio anedótico de uns piratas que fizeram um "Abrupto" falso. E o homem anda mesmo lixado. O "Homem Duplo", que critica os media que o fizeram e repescaram, sempre, e se viciaram nele como uma espécie de Provedor da Palavra Efémera da Internet, anda a oferecer recompensas westernianas a quem dê informações sobre o paradeiro da sua paternidade blogueira. Piratas do país futeboleiro e atrasado e inculto e acrítico e feio e a-cavaquista e cheio de bloggers sem categoria, parabéns, ganharam... Azar do Pacheco e dos inúmeros acólitos (amigos ou conhecidos, não pense que nos engana o Pacheco...) que ajudam a encher um blog cujo autor raramente escreve mais do que meia dúzia de linhas, e periodicamente faz o copy-paste dos artigos (pagos) para o Público ou a Visão. De resto, todas as outras entradas referem-se a diários de viagens ou visitas a alfarrabistas. E quanto aos poemas para começar bem o dia, mais vale um Guronsan, tirando a feliz insistência no W. B. Yeats.
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1 comentário:
E que insistência, no W. B. Yeats. Gosto, mas já me cansei um bocado, independentemente do Pacheco. Que vá para um Cavafis, um T.S. Eliot, um José Miguel Silva, que vá para...
Fugindo um pouco à temática (e à matemática, que bicho!) do post, não acho o blog do Pacheco nada de especial - se fosse o Fernando Assis Pacheco, com ou sem poesia, esse sim, até devia fazer uma pessoas relinchar de gozo, de riso, de prazer.
Acho o Abrupto um pouco... abrupto. Não, não era nada disto. Acho-o um pouco incipiente, um assado sem louro, um arroz sem refogado, um Benfica sem o Manelelé...
Os relatos de viagens são fastidiosos, a análise e gostos de pintura são sem-saborosos - vide a poesia e artigos do João Miguel Fernandes Jorge -, a poesia é mais do mesmo, enfim, tudo somado dá uma coisa engraçada, estimável, com conteúdo, com muito intelecto, mas não enche a barriga.
Afinal, caros leitores, porque tanta gente em Portugal lê este blog? Encontram razões para tal?
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