quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Ao Sô Adiministra Dor



Aqui deixo uma proposta de aquisição de piso antiderrapante para a entrada do prédio. E já agora se o jovem inquilino que tem o harém de enfermeiras poder dispensar uma agradecia. Se possível uma com poucas escoriações, é mais agradável à vista e incentiva a cura.

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Bom dia!


Belle and Sebastian, "Dirty dream nr. 2". Diz-se que quem ouve esta canção e vê este videoclip pela manhã tem um pouco mais de gostinho pela vida. A confirmar, urgentemente.

Eu fanto, tu fantas...

...ele fanta, nós fantamos, vós fantais, eles fantam. Como sempre, fanta-se bastante por aqui. E curte-se bués, bués, bués.

Mmnt nww, dsclpm lá.

"Alas the madonna does not function". Ah, ah, ah, ah, ah,!

O metro, quando nasce, é para todos.


Isto sim, é subversão, carago!

Retrato da mais absoluta falta de vergonha

Retrato da luz azul-satã do ademóniostrador

O Mal revela-se, de t-shirt, numa esplanada perto de ti.

Playlists, agora com fotos





sábado, fevereiro 24, 2007

Uma prendinha para o ademenistrador e para mim


Nós gostamos muito desta cantiga, não é? Andrew Bird, "A nervous tick motion of the head to the left". Parece, mas não é um video oficial. Não parece, mas é um vídeo feito por um fã.

Is it a bird? No, it's a working class villain


Por sugestão de uma visita frequente cá do condomínio, o Tiago, que neste momento é emigrante sazonal. Sketch do "The Big Train", fantástico!!

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Momento NWW, agora sem capas

Do site do Museu de Serralves. Leia-se o texto e pergunte-se o que faz uma "banda britânica formada em 1878" no Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Mas sempre ficamos com a certeza de que não vai ser um daqueles concertos micro. Está lá contratualmente garantido que dura das 22 às 23.30.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

É Carnaval, Nurse With Wound e tal

"Drunk With The Old Man Of The Mountains". Um dia bem passado.

Silence is sexy: John Cage, 4' 33''


Adoro o maestro; adoro o público, tão tuberculoso nos intervalos dos andamentos no London Barbican como na Casa da Música ou no Ateneu Comercial do Porto; adoro os músicos que contêm o riso; adoro a espectacular espectadora loira, compenetrada e introspectivável aos 4 minutos e tal (do video, não da obra); adoro o despertador feioso; adoro os comentadores.

sábado, fevereiro 17, 2007

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

My Bloody Valentine's day


Kevin Shields is a semi-God and wears real animal furs.
Comentário lindo no Youtube: "How can music be so cool and still be legal?".

Momento NWW Valentino's day

"Belle De Jour".

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Ainda faltou um danoninho, mas...

...votou-se com vontade, contra ventos e chuvas que pareciam marés vivas. Votou-se mais, demo-nos mais ao trabalho. Ganhou o "sim", e tenho cá para mim que nem o "não" perdeu. O "não" papista, ameaçador, excomungador, que põe à socapa fotografias de embriões mortos nas mochilas de crianças de infantários, perdeu. Existe um outro "não", claro. Tão convicto como o "sim", e tão respeitável. Que tem toda a razão quando exige que se faça uma lei equilibrada. Para quem existe mesmo, mesmo uma vida desde a concepção. E desde antes do jantar a dois.Mas, para já, para já, vê-se reconhecido o direito a, num prazo razoável, decidir. Vê-se o fim da obrigação jurídica de procriar por culpa de material defeituoso, interacções medicamentosas, deficiente aptidão matemática para contar os dias, simples entusiasmo ou completa paixão. Uma lei que obrigava a ter filhos. Que ignorava o maior direito que qualquer conjunto de células, embrião ou feto pode ter: o direito a ter pais conscientes e orgulhosos e babados. E acaba a lei que dava voz a uma religiosidade desgraçadinha, miserável. Acho que foi o que esteve sempre em disputa. Ganhou um certo humanismo desconhecido de um certo "não". O "não" que esconde, que financia, que instiga pequenas viagens ao estrangeiro. O "não" que passou a vida fértil calado e agora, seco, fartou-se de berrar.

domingo, fevereiro 11, 2007

Vamos continuar a dar a palavra ao excelente povão

Se se concretizar a previsão da CNE de que a participação dificilmente chegará aos 40%?

sábado, fevereiro 10, 2007

NWW e o voto no sim

...and so do girls. So, why not?

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Manifestoon

Biafra (o Jello) colocou a pertinente questao:
"What if Karl Marx was as good a salesman As Walt Disney?"

Podemos ver,

Passeio TT em Peredo dos Castelhanos






Diz uma velha lenda que quem lá vai não volta o mesmo. Eu não sei se é verdade porque eu vim de lá... Experimentem e " me contem"...

ROLEX

ROLEX, essa ilha no meio do oceano Pacificante, banhada pelas tepidas aguas de Olex, 'a espera de uma Restauracao.





O mítico 1º dos NWW

"Chance meeting on a dissecting table between an umbrella and a sewing machine".

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

30 de Outubro, 1938




Para quem sente um vazio no seu leitor de MP3,
para quem nao consegue adormecer,
para quem tiver que apanhar a carreira mais longa dos STCP,
para todas as idades.
A versao da Guerra Dos Mundos que destilou da garganta(tm) do nosso fozzy bear Orson
(a 30 de Outubro de 1938, a partir do 20o andar, 485 Madison Avenue, Nova Iorque)
juntando mais almas em volta do transistor que uma meia-final europeia da bola:


War of The Worlds [59m 19s , 10.2Mb]
 
Citando o nosso vizinho, Don't Panic.

Momento Nurse With Wound, por falar em fetos, abortos, esperma sagrado e tal

"The 150 murderous passions". Há que reconhecer que até os títulos são brilhantes.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

A propósito do referendo...

O video que os defensores do Não se esqueceram de usar na sua campanha...

teste tube

Momento Nurse With Wound

"Soundpooling". Bom. Garanto que vou continuar com isto até ao dia 5 de Maio (sim, há capas suficientes), ou até alguém me mandar parar.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

NWW : Homotopy to Marie

Um dos pontos altos do ano que começou há pouco, na secção "arte en mi barrio"...

...ainda está para chegar. Claro, e todos os outros também. Nurse With Wound em Serralves, afinal a 5 de Maio (aniversário de um condómino). Para alegrar as paredes, vou pendurar uma capa de um disco do bicho com uma periodicidade, digamos, diária - ou sempre que a saúde me permitir. Só para não me sentir tão sozinho num prédio tão grande. As ditas obras de art podem não ser sempre grande coisa, mas há que ter em conta que nasceram insanas e ajuramentadas ao surrealismo. O que me lembra uma anedota colhida algures (olá, imomus):
P: quantos surrealistas são precisos para mudar uma lâmpada?
R: um peixe.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

E este só quer vê-los de lá para fora

Americanos, americanófilos, democratófilos, oposicionóides, intrusos de toda a estirpe. Legisla-se na rua em encenações que deliciam os que caíram na esparrela. Os outros, a partir de agora, estão mesmo condenados à irrelevância, daqui a uns tempos à clandestinidade. Até chegar a tentação suprema de qualquer líder supremo, que é o silêncio supremo de toda e qualquer oposição. Há-de chegar a lei suprema da bala. Afinal, o homenzinho quer ser presidente até morrer, e ninguém alimenta uma chanfradice dessas sem um plano. Com uma obsessão quase necrófila por Simón Bolívar, tenho a bem intencionada convicção de que o Bolívar o desprezaria e esmurrava-o. Mas, provavelmente, depois seria morto.

Este quer metê-los cá à força

Doido como sempre, despropositado como de costume, desconcertante como poucos, inábil como a maior parte dos colegas, tenta seduzir os empresários chineses. Não com danças e meneios de anca, como possa parecer (a excelente foto é de alguém do Expresso, não havia sinais de creative commons, rapine-se), mas com a sugestão de que Portugal é (uma certa) China da União Europeia. É verdade que os salários são baixos, mas parece-me arriscado procurar esse tipo de afinidades. Vivemos num rectangulozito de alto risco, baixos salários, resquícios de mão de obra infantil (já muito se fez e bem) e empresários adolescentes, economia oficial de mãos dadas com uma economia encapuzada. Um antigo Império, não do Meio, mas de Todo o Lado, em saldo e pedinchoso. Mas detestamos ver comitivas partirem com intenção de abrir os braços e regressarem com as pernas irremediavelmente afastadas. Alguém falou por lá de democracia e direitos humanos e direitos laborais, nem que fosse entre dois salamaleques e vénias imbecis? Não. Mas o Manelzinho tinha de falar, e falou. De um pequeno país periférico, perdido, desesperado. Cujos governantes são tão intuitivos que sabem dizer as palavras mágicas para o interlocutor que têm à frente. Neste caso, para os chineses, "salários competitivos", dos mais baixos da União Europeia. Os chineses, aposto, não vão em conversas, e o Manuel Pinho não engana quem tem o trabalho de casa muito bem feito. Ou seja, esse desgraçado discurso não serve para nada. Mas aposto que há-de ter posto a cabeça em água a muita gente que está a tentar, contra tudo e contra os chineses, construir uma União Europeia em condições. Cada tiro, cada melro... Apre! E não se pode exportá-lo?