quinta-feira, fevereiro 28, 2008
Amazing stories, uma pequena solidariedade com o agilulfo.
Um meu cunhado que eu cá sei, há coisa de 7, 8 anos atrás, estava regalado a ler "O caso de Charles Dexter Ward", refastelado numa noite num sofá em zona sísmica transmontana. Num daqueles momentos "y' ai 'ng 'ngah Sothoth", "Nyarlathotep ftaghn", a Terra toda alucinou, e ele fechou o livro até à notícia da TV de que tinha sido registado um sismo do grau não sei quantos na escala não sei de quem.
Já que não há duas sem três, fico eu também à espera de um abalo enquanto releio o belo do Arthur Machen.
É que também andei regalado, até há uns dias, a lê-lo numa nova edição, essa que aparece lá em cima de capa roxa. Com traduções, finalmente!, do "The Inmost Light" (tão cara aos Current 93) e "The White People" (o axiomshell transcreveu as primeiras linhas desse conto aqui).
Vá, venha de lá esse terramoto. Dois já o sentiram. Quéque tenho de ler? Bierce? M. R. James? Hoffmann? Charles Maturin e o seu "Melmoth", uma espécie de Dom Quixote do sobrenatural?
Ah, tenho de dizer que é verdade a história sobre morangos silvestres, o sétimo selo, uma certa fonte da virgem e um padre exorcista já velho: passei pelo Max Von Sydow ali ao pé do "Garça Real". O gajo existe mesmo. E tem uma pinta do caraças.
Fantasporto makes miracles and shit happen.
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1 comentário:
beija a mao com um pedido de bencao ao Max Von Sydow no proximo encontro!
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