sábado, julho 18, 2009

Rio-me do Rui.

Ó dactilógrafo, deixa-me pegar nesta tua deixa e nesta imagem que depositaste no teu blog(ue). Deixas pegar na deixa? Obrigadinhos.
A oposição do Porto, pelos vistos, aprendeu uma bela lição à custa de um circuito. Ou várias. Por exemplo, como fugir da área envolvente de um circuito de corridinhas cheio de moscas pobres. Se o Rui de que me Rio queria um Mónaco na terrinha que se habituou a observar através de vidros fumados, pois... não conseguiu. É da crise, pá.
Mas, voltando atrás, de certeza que a oposição aprendeu alguma coisa.
Conduzir à javardona não foi, de certeza. Houve uma corridinha arranjada para VIP's, mas aí 'oposição não entra'. Já o Rio, o Jorge Gabriel, a Sílvia Rizzo e outros bipes, sim. Terá sido o nosso prescientepresidente a vencer essas oito voltinhas ao Castelo do Queijo e Vilarinha? Alguém terá tido a lata de ultrapassar o Rui? E, já agora, será que o Manuel António Pina estava a espalhar óleo na esquina do Teatro da Vilarinha, a sua coutada? Se não, devia. Isto é uma provocação conscientíssima (não pode ser só bater no ceguinho, ou seja o Sócrates, todos os dias no JN...)!
Para mais, a oposição no Porto teve uma aula de educação sexual numa simples twittada. Ficou a saber que o que se mete entre as pernas é o rabinho. Sempre se evitam IVG's.
Embora, verdade seja dita e honra lhe seja feita, o autarca cujos dois nomes produzem a estonteante soma de duas sílabas sempre tenha sido um dos poucos notáveis do PSD a defender coerentemente o direito ao abortamento (desculpem lá este preciosismo... abortamento é o acto, aborto é o produto...). É compreensível face ao legado que nos deixará. Vai ser necessário abortar, e muito.
Mas parece que vamos ter ter outro período de nojo de 4 anos, pelo que dizem as (ainda legais) sondagens.
Só depois abortaremos. Mas o bicho já terá 3 metros e tal.

4 comentários:

dactilografo disse...

o edil não chegou a correr porque o seat que lhe atribuíram tinha um problema na caixa de velocidades ou algo assim.
está tudo explicado no blogue do chefe de gabinete.
parece que ele ficou muito triste mas que dentro de dois anos promete vingar-se.

durtal disse...

Ah, grande oposição!
Tudo muito bem até à revisão. Mas eis que dizem, avisadas más línguas, que o interesse (comercial, de patrocínios, desportivo, de [nem diria grandes...] medianos nomes num circuito que já provou ser chatinho) morreu. Quase ninguém acredita numa reedição dentro de dois anos. Pode acontecer, claro. Derivado a uma maioria absolutista que saiba forçar a coisa.
Em boa consciência de munícipe que gosta de vivalismos e um ou outro revivalismo, devia estar triste com estes boatos. Mas só posso ficar satisfeito pelo fim da prepotência que se mostra em dezenas de km/2 entaipados meses antes da prova. E obras reputadamente necessárias a toda a largura, concretizadas apenas no trilho onde acelerarão os deuses do asfalto. E a propaganda baixinha, baixinha. E, chegados os grandes dias, o cenário desolador nas bancadas titânicas.
Uma qualquer novela ou conto romântico caracterizaria esta repetida aposta como uma insistente loucura de um príncipe sem corte, alienado, obcecado, de triste fim, fantasmas a dançar a toda a sua volta. Mas, argh!..., a maioria absolutista aproxima-se de novo, sombria, tonitruante, triunfante. E acredito que esta desgraceira se perpetua.
Sem contas públicas, sem deve-e-haver, sem público, com cada vez menos nomes relevantes ao volante. Sem entusiasmo. Imprescindível para estas coisas vingarem.
Haviam de ter visto a edição deste ano...
Havia mais loucura perceptível na fila para o oceanarinho do Porto, que ficava ali a... hummm... dez metros da bancada mais emocionante do circuito. Tirando a da rectadameta, que é sempre mítica. Mas, mesmo essa, poim, poim, poim.

aalavic disse...

Ora dize lá: com que então a coisa esteve fraquita??? Para compensar, aqui a ruinha já tem asfalto a brilhar de novo...hummm este cheirinho a alcatrão (quase) a estrear

durtal disse...

Um fracasso. Mas o Rui pode explicar-te melhor...
Está bonita a tua rua, está. Ainda não tem marcações, mas está. Só que o que me parece é que este ímpeto alcatroeiro (que não tem nada a ver com as eleições, nada) está a ser, praí em 90% dos casos, aplicado... a zonas em que até nem era por aí além necessário. As ruas assassinas de suspensões continuam livre de alcatroação.
(que tópico de conversa este...)
Então, por onde andas, pá? Avrasso.