quinta-feira, outubro 11, 2007

Rui Rio? É de doidos!

Rui Rio em roda livre já aborrece muito seriamente.
Rui Rio tem um contrato na manga, celebrado secretamente, para sacar e esfregar na cara dos cidadãos e dos tribunais, que são apanhados desprevenidos pelo maquiavelismo da personagenzinha. "Vamos lá fazer um contrato de acolhimento ao La Féria para o garantir mais uns meses no Rivoli, mas só damos dele conhecimento público quando um tribunal qualquer der conta que o concurso foi uma farsa".
Portanto: ai o concurso foi ilegal? Não há problema, acautelámos a coisa com um expedientezinho de que ninguém soube, e o Filipe daqui não sai, daqui ninguém o tira. O mundo é dos espertos, e, tratando-se do Rui Rio, também é dos sérios e rigorosos. Já agora, mete-se no próprio tribunal situacionista um "incidente de recusa" da juíza, que um dia assinou uma petição contra a desfiguração da Avenida dos Aliados e até já foi impedida de decidir uma causa que envolvia a Câmara, vejam lá o calibre da perigosa senhora Juíza. Claro que foi ela própria a pedir o impedimento, mas o soundbyte chega para convencer os ouvintes da Rádio Festival. Posteriormente, eles espalham a notícia.
A CMP é credora de 5% das receitas de bilheteira da concessão, ilegal e cheia de de subterfúgios, à empresa do La Féria. Ainda não foi pago um cêntimo, mas não é isso que é grave. O maravilhoso contrato de acolhimento, o tal que foi sacado da manga, ou da cartola, ou das meias malcheirosas, prevê que esse dinheiro possa ser "trocado" por material técnico para o Rivoli. Ou seja, um favorzinho que se está a fazer ao encenador que, pelos vistos, encontrou um Teatro Municipal decrépito que não servia para os memoráveis 4 anos que o seu humanismo decidiu oferecer à cidade que só agora descobriu que adora.
Já agora, e por falar em pormenores técnicos: amigos condóminos, que bem conhecem o Rivoli, sabem que aquelas placas desniveladas nas paredes do Grande Auditório tinham fins acústicos muitíssimo precisos, e foram retiradas e modificadas sem qualquer cuidado, e não há a certeza de que no final deste calvário do Jesus Cristo Superestrela o som do auditório seja tão bom como foi projectado e de que deu provas?
Há alguma cláusula indemnizatória?
Apetece-me vomitar mais um bocado em cima do Rui Rio, mas só amanhã vou discorrer brilhantemente sobre o último número da revista da CMP.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sim, sim. Que grande bisca!!! Quem já teve a oportunidade de ler o último nº da revista pode constatar que o tom utilizado se aproxima cada vez mais de títulos como o "Avante" ou mesmo o infame "VÖLKISCHER BEOBACHTER"...o "nosso" querido líder continua em grande!

Dontpanic disse...

Não pude deixar de vasculhar em busca de um desses exemplares de edição camarária. Não foi com pouca esperança que tentei encontrar o ano de 2009 no calendário da secretária.