A versão preferida da minha canção de Natal de eleição, pelos meus mormons predilectos.

Impossível cantiga de Natal

de 1987. Mas, de Natal, 'nonetheless'...

Mais um?! Mais um?!

Vic Chesnutt,
descansa lá agora.
O teu último é tão bom..
"At the cut", no título e na pele.

Cock Mass

E lembremo-nos do verdadeiro espirito desta quadra! Follow the shoe! Amen

Marryachristmasandsaynewhappyyear

Send your own ElfYourself eCards

Dado o carácter multifaceado e altamente hidraíaco (no sentido anatómico da entidade) deste espaço, aqui fica uma representação icónica ao jeito La feria, desta época tão aprazível que vivemos.
Infelizmente não foi possível descobrir na lista dos mais procurados dos serviços de estrangeiros e fronteiras, uma foto dessa grande diva da poesia rasca sul americana - a gaija do gaijo tatuado na nuca a quem as francesinhas não terão caído bem depois de não conseguirem sequer vislumbrar camisolas azuis e brancas para além da linha de meio campo.

olhe que nao

Finalmente o reino tera' debates televisivos em directo enre os lideres dos principais partidos. O betinho da direita vai ser o novo PM, o que nao e' nada porreiro, pa'!

E estas coisas fazem-nos recordar os classicos,neste caso o da direita alem de criancinhas engolia sapos.

Estara' a velha democracia da ilha 'a altura da qualidade do entretenimento produzido, realizado e levado ate' si pelos nossos saltimbancos?

Hoje é dia Galandum Galundaina, 3º volume, apresentado na ESMAE.

À tarde

standing on the shoulders of giants ou dos gregos para ser mais exacto

Nos anos 80 Arthur C. Clark deu-nos a conhecer este misterio. Esta e' ultima interpretacao do mecanismo de Antikythera:



Um dos misterios de Arthur Clark cuja resposta e' ainda mais extraordinaria do que se esperava.

Um duomo pra ti, outro duomo pra ti, Olá Olá !!!

Se as parvoíces que este homem fez/faz fossem boomerangs em forma de duomo não havia postiços em todas as clinicas dentárias que lhe chegassem.

A excepção facilitará a regra

"Sarah Palin desafia Obama a boicotar conferência"

A bem do ambiente sugeria um pequeno interregno nas práticas de reciclagem (neste caso políticas) e tratar sujeitas que dizem coisas destas como lixo doméstico indiferenciado . Burn the witch !!!

Veio o Diabo buscar outro dos bons.

Por estes dias, o Jack Rose. Parece impossível. Começo a odiar o Deus que só dorme e mesmo assim nos lixa bem lixados.
O exército do demo está a ficar muito bem escolhido.

Festival Matanças, II

O texto introdutório ao 1º Festival Matanças foi lido a alguns de vós há coisa de um ano numa mesa do Piolho. Houve reacções diversas, da gargalhada ao esgar alucinado à incredulidade.
Bem, a Coisa foi boa no ano passado e este ano volta a pustular. Com alguns ensembles repetentes, o que é bom sinal. Ficaram pelo caminho os Cabidela, que tinham data limite de validade definida pelos próprios, o que é uma pena. Cabidela estragada ficava aqui a matar.
Mas temos tudo o resto, desde os Besta Bode (dizem que são magníficos, ou horríveis, é ir lá ver) aos icónicos e infames Brutos da Natureza, com desvio pelo industrial/ranço folclórico dos Legião Sta. Comba Dão. Vá, digam lá que este não é um blog(ue) alternativo, ou seja, que alterna. Que vareia.
E, se pedirem, ponho aqui o texto introdutório ao 2º Festival Matanças, da autoria do André Coelho, o Homem Que Desenha e Organiza, o gajo ali do lado que se dá com o Homem do Pacote.

Retrato do CERN enquanto jovem a bater um record.

Para quem souber interpretar isto, deve ser emocionante.

Entrar sem medo.

Como o próprio nome da Obra esclarece, é uma (uma de muitas, plausíveis, sendo para já a única) Antologia desde o século XIII, primeiro da nossa poesia, ao XXI, último para já e até ver. É obra de Homens. Neste caso, do Homem Rui Lage e do Homem Jorge Reis-Sá.
Coisa grande. Coisa a ter e ler.

From the back of a dusty shelf

Aqui fica a versão video da faixa colocada em ponto de escuta. Depois de uma, há muito adiada, arrumação ao escaparate sonoro reencontrei estes que marcaram a primeira ida ao Meia Cave onde apesar da sinalética asáica se dava de comer abundantemente às ávidas espécies do sub-mundo portuense.

Pode ser que consigas mais uns dias de sono descansado oh duro o tal

Abionetes vão para terra dos touros

Governo mostra obra

Já tínhamos visto e ouvido o grande "Meio Bicho e Fogo":

GOVERNO - Meio Bicho e Fogo from 8 e Meio on Vimeo.

Agora há o disco "Propaganda Sentimental", aqui para download (é preciso fazer um registo, indolor) e, mais importante, comprável na FNAC, desde que se seja um dos primeiros e últimos 1000 compradores desta edição em particular. (Sim, Rui, compro um para ti)

Maligno, maligno

Ou malsão, como agora se diz muito, "in the parliance of our times", na inesquecível voz do grande Lebowsky.
'Hausu', terror made in Japan em 1977. Chegou-se lá pelo Click Opera do Momus: http://imomus.livejournal.com/500975.html. Querendo, pode ver-se o filme no site do Veoh que o meu vesgo preferido também linka.
Findos os apontamentos técnicos, uma apreciaçãozita: parece o 'Suspiria' do Dario Argento, mas com aquela inocência perversíssima e ultra-pop e amalucada dos japonas.
Findo tudo, vamos a isto:

"House"!



"House"!

Glamorous Sci-Fi from the sixties

para o Durtal que queria "crer para ber"

Abencoado seja o nome do Larry David! Amen!

Any Given Sunday

obrigado, ex-terceiro

Para quando faltarem palavras

E, se ainda houver bilhetes, um concerto.

O Becas do Passos Manuel ainda deve estar mais mal disposto do que o costume. Morreu o António Sérgio. Vamos lá dar uma força e dedicar a noite de musicol hipertrofiado ao Homem da Frente. Se houver bilhetes, que eu ando cá com um azarinho...

O homem da frente morreu.

António Sérgio, pá. Tanta coisa boa pôs a rodar nas nossas cabeças. E outra (quase) tanta coisa boa que não se percebia, pá. Tanta coçadela de cabeça e tanta cassete gravada da telefonia, porque estávamos certos de gostar da maior parte do que dava a ouvir e dava jeito gravar o que ele dizia, para tentar compreender os nomes mais tarde.
Já não sou cliente assíduo há muito, mas... as noites da Comercial no despertador; as tardes e depois as noites (ou ao contrário?) na XFM, já na aparelhagem; a Radar, já em streaming e já quase nunca... E, é falsa memória minha ou também andou na excelente pândega da Voxx?
Queremos o podcast total, já.
É destas merdas de estúpidas coisas arbitrárias e empobrecedoras de que fala o Saramago, ora pois.

(foto sacada do Google sem intenção de publicitar ou prejudicar a Radar FM)

bom fim de semana

Aproxima-se o orçamento de estado ...

Miss u All!!!

Para quando uma janta à antiga???????

Abraços e beijinhos, bom fim de semana

Outra vez a mesma história?

Sousa Lara


Mário David


Tomás de Torquemada


José Saramago


Satã

Aqui, um mail do vizinho Dactilógrafo, simpático mas firme, para quem quiser, sei lá, chatear o torpe aspirante a Lara e Torque.

Corrói-os

Jello Biafra em... Corroios!

Mais 4 anos a emparedar o porto

Blitzkrieg #8

Esperemos que sim

Mesmo sendo eu proprio um Obama Man tenho que reconhecer que a comissao Nobel fez mais uma vez aquele tipo de escolha que e' menos uma recompensa por um trabalho mas antes um manifesto politico.

Blitzkrieg #7

Blitzkrieg #6

Afinal de que lado estas?!!!!

Experimentem e depois digam coisas...
www.bussolaeleitoral.pt.

Depois de uns dias de reflexão ... Blitzkrieg #5

Blitzkrieg #4

Blitzkrieg #3

Adorável Jorge Vasques.

Depois de sair de cena. No Sábado passado. Começou a faltar-nos.

Muito gosto...

nestes ataques-relâmpago do nosso dontpanic, e não me apeteceu dizer isto sob a forma de comentário.
Keep on the good kraftwerk.

Blitzkrieg #2

Se isto é um homem Presidente.

Confuso, ilógico, vendettista, absolutamente perdido. Inédito. A tender para o traste. Mas um belo palminho de cara, mesmo assim.
Consegue, apesar de tudo, dividir a malta quando fala (ou alguém por ele e através dele):
o Pacheco Pereira saiu hoje da toca, seguro pela Guarda da Fala Presidencial;
e
isto, sinceramente, foi lido por acaso no site da Visão. Numa hiperligação gentilmente fornecida pelo Google news.
Como não dizia o outro, não é fazer as contas, é ler e comparar as dioptrias.

Blitzkrieg #1

A Praça de Lisboa

vista daqui.

Mavarilhado, contente, aliviado, agradecido...

Não consigo deixar de partilhar este pensamento com vocês.

Como alguns sabem a minha mãe foi operada ao coração recentemente. Felizmente correu tudo bem e começou agora uma longa recuperação. Para além de estar muito contente, agradecido, aliviado, e outras que não encontro palavras para descrever, estou também abismado e maravilhado com a evolução da medicina!

Expliquem-me como é possível depois de uma operação de 5 horas de coração aberto, estar-se em casa passado 4 dias como se fosse uma coisa normal?
Expliquem-me como é que hoje, passado apenas 6 dias, com duas cicatrizes enormes no peito e na perna, já não tem um único penso?
Expliquem-me como é que depois de 4 horas do coração parado, é preciso apenas um pequeno “empurrão” para ele ”pegar” outra vez?
Ainda há 30 anos, ou menos, estes mesmos problemas de coração eram fatais e não tinha qualquer solução.

Somos capazes de coisas fabulosas.

O corpo humano é um assombro e nosso cérebro ainda mais.

Sócrates humilde na noite eleitoral.

O novo Primeiro-Ministro, Paulo Portas. Sua eminência Paulo Sacadura Cabral. Fez muito bem em não deixar que o candidato derrotado, José Sócrates, fizesse o último discurso da noite.
Claro que o trucidado engenheiro assumiu, por actos, o estrondo da vitória de D. Paulo I e fez o seu discurso de derrota, como lhe competia, antes da consagração do Reino ao Cabral.
Há uns tempos, em entrevista a revista dominical, dizia S. Paulo que ainda quer vir a ter filhos. Pois a partir de amanhã cá estamos nós, dez milhões orgulhosos do Pai.
Abençoado Domingo Dia Santo.
Sócrates, tem lá paciência, a vida continua. Vai mas é tirar um curso.

Se busca la bestia !!!

Depois de se ter desapertado o colarinho assestam-se baterias à besta da inbicta.
Preparem os cães, os archotes e principalmente a caneta, porque este vai ser duro de roer!!!

P.S.: Oh dur(o)tal aquele cãozito maneiro que descansa ali para baixo tem agenda para as próximas semanas?

nada de os colocarem a todos no mesmo cesto, evita a asfixia e promove a omelete

Eleições.

Não é um dilema tãotãotãotão grande.
É só resistir à tentação do voto na Manuela, cansada, amarga, seca, antiga, desarticulada, chocha.
Tinha 24 adjectivos preparados para ela. Vou guardar a maioria para o Rio, que é mais vivinho.

As arrumações têm disto

O Pacheco Pereira conta-nos ao ouvido que...

...sente-se confuso; capaz de dizer, até, que anda fodido com isto, que está a correr mal como o caralho. O projecto dele. O país, uma Marmeleira sem chatos. E logo tinha de ser aquele imbecil a estragar tudo quando podia ter estado caladinho a lamber as feridas e os podres, que tão inspirada lhe saiu aquela tirada do "sobre questões de segurança só falo depois das eleições". Ganda burro que lhe saiu. Mas isso já nós dizemos há muito. Com linguajar do norte, como nesta ganda posta.
Incríveis os "mabalarismos" (cfr. MFL) da ex-vanguarda revolucionária, ex-vanguarda social-democrata, ex-pregador-do-concelho-mais-quente-de-Portugal, uma espécie de Simão (ou Simeão) no deserto. Faltam as colunas, a de pedra e a de osso. Triturador de Jorges Coelhos, Josés Magalhães (brrrr, que apelido) e biógrafo de deuses, depois inimigos figadais e fidalgais (Cunhal), enfim, é lixado e o gajo anda podre de lixado, quase diria "fodido". Em bom linguajar do norte. A quixotesca irmã é capaz de ser capaz de lhe explicar o quéqué isso de descer do pedestal e Fazer Coisas... Mas o doutor anda por aí em campanha, ninguém o apanha.

Novo Sylvian

E os 75 anos do Leonard Cohen. Pena que por estes dias, na net, só se veja o veedeozito do desmaio num concerto em Espanha.

Nada como queimar umas bruxas, beber um caldinho e ouvir um cantar extranho

Info para o ano

Relax and enjoy the ride

uma posta que junta o útil ao muito agradável (aquele boneco feioso já me fazia espécie!)

Quem quer ser primeiro ministro ?

Nada como um programazinho de humor para provocar uma paragem digestiva.

Eis que a gataria reentra ao estilo de decalcomania bolorenta, animada por um quase-ex a quem faltou um pouco de carvão vegetal na cara por forma a completar o pastiche forçado.

Tremo só de pensar que todos os aspirantes a ex vão seguir o ex na palhaçada populista logo depois de terem acabado de mostrar onde passam as cuecas a ferro e de esvaziarem o conteúdo daquela gaveta marota em directo para os jornais das noites.

O declínio da politica portuguesa avança para além das profundezas e penetra no lodo primordial.

reabilitar é preciso

Assim de repente, ocorrem-me os Verve para número 1 na lista 'a reabilitar'.
1º álbum deslumbrante, uma autêntica grande obra ao negro. Foram lixados por um single de enorme sucesso.

Cthulhu ataca

No Google News! "Fhghs V ghgh dh", diç (em mirandês no texto).
E virá do mar, claro. Como previu o Lovecraft. Vejam: "Litoral em risco", "Ministério do Ambiente reforça sinalização em praias de todo o país"...
O horror.

Parece que alguem se antecipiou à Tarantela

Sacanice pegada.

(não, não falo da Moura Guedes, deusmalivre.)


Contido e grave como nunca se viu, no primeiro capítulo do filme (sim, mais um filme dividido em capítulos. Mais parece que o Tarantino cresceu no meio da Biblioteca de Babel em vez d videoclube do bairro), o "director" ganhou definitivamente um lugar no Olimpo ou no Valhalla do Cinema. Depois da tensão, a massagem aos músculos do riso: a parada e recruta dos sacanas às mãos e sotaque do Aldo Raine. Vem-me à memória a parte da 'recruta' do 'Full Metal Jacket', mas não ainda não percebi porquê, porque não tem mesmo nada a ver. Depois: confusão, azares, trocas de identidades, violência, coincidências infelizes, sangue bué, a Torre de Babel a impôr-se à Biblioteca de Babel, três 'basterds' lost in translation, escalpes, Hitler em colapso, uma maravilhosa proprietária de um maravilhoso cinema, guerrilha desajeitada, gozo ao típico fã americano de basebol enquanto se mata um nazizito, a 'clique' do III Reich emocionada, à beira da lágrima, enquanto vêem um dos piores filmes da História, sotaques estranhos, telefones antigos, heróis de guerra fofinhos, a importância de gesticular correctamente na França ocupada, veterinários em horas extra, um negro na Paris resmungona e ocupada - 'o melhor projeccionista', tudo, tudo esmagado pela botifarra do capitão Hans Landa. O melhor de todos, o que fez com que o filme fosse feito, Christoph Waltz.
Sim, é bom, o 'Inglourious Basterds'.

Este querido mês de Setembro.

Bem vindo de volta. O mais-que-perfeito.

"You might need me more/ Than you think you will"...

Se milhares de outras não houvesse, uma razão para não votar na Ferreirinha a 27 de Setembro, data em que vou estar muito animado com o aniversário da sobrinha mais grande e outras cousas:
o Cavacôncio, está visto, andou a acumular veneno durante a travessia do deserto, monstros do défice e tal, pequenas viagens psicadelizantes pelo mundo fora, sempre discreto. Embora seja do conhecimento público pelo menos um episódio de 'bad trip' em plena campanha (a escalada do coqueiro), o Presidente, por inerência o cidadão mais regrado e sapiente da Nação -e da raça-, deve ser acompanhado por um Primeiro que possa aguentar alfinetadas. E picadas de escorpião, que é o que ele anda a distribuir generosa, desajeitada e desavergonhadamente. Uma autêntica 'bad trip'.
Já alguém olhou para a Ferreirinha e viu a nossa Camilla Parker-Bowles? Não?
Não permitamos que o nosso Príncipe Carlos/Rei Escorpião/Khavakhu, por imperativo biológico de desfazer-se de uma parte do veneno, cumpra a maldição 'each man kills the thing he loves'. Ficaria desfeito, o amor de meia vida, a Ferreirinha morta no início da coabitação estratégica pelo veneno acumulado do Chef Destado, o escorpião não resiste, perguntem à rã.
Apetece-me mais ver o Socras, detestável quand même, a bater o pé, a bater o pé, a bater o pé.
E a dizer aquilo lá de cima, daquela música dos The National.

Aqui está uma bonita história de perseverança e ascensão social.

O Tetuzi Akiyama, belíssimo guitarrista, um Senhor, como costuma dizer-se (na foto com dois gajos que não querem dar a cara).


Emprestei-lhe a minha guitarra semi-acústica para os concertos de 2005 e 2006 em Portugal. Em 2006 eu ainda estava arrepiado com o que tinha visto em 2005 e o que me pareciam maus tratos ao instrumento em palco, mas a verdade é que não houve sequelas. Trabalho de mestre, portanto. E nem pestanejei em 2006 ao cedê-la para mais uns concertos. Grandes concertos, pelo que foi dito. Só estive presente no do Porto.
Agora, soube-se, o Tetuzi Akiyama (não está no myspace) é um dos músicos que participam no último disco do David Sylvian, que dizem ser o pico absoluto da obra do homem. Do Sylvian, bem entendido, não do Tetuzi. Esse ainda tem muito pela frente, não se iludam com o cabelo grisalho. Até eu estou a ficar assim, mesmo sendo tão jovem e enérgico.



Esta é uma posta mesmo muito fútil, mas estas coisas dão de comer e beber à alma, que fazer? Fiquei contente, portantos... Aqui deixo uma espécie de notícia.
Brinde ao Tetuzi Akiyama e ao tempo que passei, passámos (eu e a outra cara borrada) com ele, ao David Sylvian e ao álbum 'Manafon' e ao tempo que passou com o delicioso Tetuzi, e à minha bela e resistente guitarrinha. Tenho de lhe dar um nome, tipo 'Lucille' ou 'La Poderosa'. Alguma sugestão?

O contrário é que seria surpresa.

Como se esperava, não há nada no site da Câmara Municipal do Porto sobre a morte súbita e funeral da Isabel Alves Costa. A pulhice, a inumanidade reinante ali na Avenida dos Alienados
não deixam sequer lugar ao menor módico de respeito. Assim sendo, declaro aqui que vivo na segunda melhor cidade do país (sim, gosto muito de Lisboa), gerida por um pulha economista que se especializou em demagogia e ilusionismo, um tiranete que só responde a entrevistas por escrito, um energúmeno que accionou os tribunais em busca do sentido de uma palavra quando podia ter recorrido ao dicionário, um imbecil feliz por poder conduzir máquinas voadoras com caução financeira da Câmara, uma besta perfeita que fez com que instituições históricas do Porto voassem para Gaia (sofrendo, no percurso, derrotas históricas, uma vez que o vencedor é o seu maior inimigo), um moralista de terceira que pretende entregar de bandeja o processo de demolição das torres do Bairro do Aleixo a um incumbente que está a ser investigadíssimo por corrupção, mas nada temam!, gentes do Porto, que está a acabar-se a era dos supermercados de droga. Vai nascer ali o melhor condomínio privado (melhor que o nosso) e com melhores vistas desta pequena choldra e grande chatice que é o território entre a Circunvalação e o Rio Douro. Pois que, para o grisalho economista incapaz, o Porto é isso. Não. Felizmente, é mais do que isso e muito mais do que ele.
E, agora que vem aí o FIMP (sei que, se estivesse a falar com a cavalgadura, teria de soletrar 'Festival Internacional de Marionetas do Porto', porque decerto não saberia, a cavalgadura, do que eu estaria a falar...), espero que os amigos da Isabel tomem de assalto o megafone e digam o que de bom, e só de bom, ocorre dizer sobre ela; gritem!... e, por decência e boa educação e delicadeza nunca retribuída, omitam os bem conhecidos nomes dos COVEIROS.

Mais um disco para as (minhas) listas de 2009.

Six Organs Of Admittance, 'Luminous Night'.
Ok, sim, é verdade, 'admitto', perdeu-se definitivamente a inocência dos primeiros discos, o solipsismo paranóico de fazer tudo sozinho e de fazer tudo soar estranho e desconchavado.
Houve obras primas e houve maravilhas nessa fase.
E há, agora, obra prima nesta fase. Em boa hora. É que o anterior 'Shelter From The Ash' deixou muita gente muito mal disposta. Não fosse a canção 'Shelter From The Ash' propriamente dita a salvar a honra da coisa, e estaríamos mal, muito mal.
Bem vindo de volta, luxuriante, folky, rocky, ethny, psycho, drunkard, crooner, 'free as fuck', Ben Chasny.

2 fotos do senhor:

antes dos Current 93, Six Organs Of Admittance, só ele. A abrir. E sempre a abrir nas seis cordas.

antes de perder a cabeça num concerto dos Comets On Fire.