Afirma Pereira, o Pacheco, aqui na Rádio Clube, que os discursos do Hussein Obama são uma questão de treino de colocação de voz, treino feito nas igrejas povoadas por negros, de onde proveio Martin Luther King. Bem pode disfarçar o Pacheco Pereira, mas o que ele quer dizer é que o discurso do Hussein Obama reduz-se a isto. Não há que enganar, a intenção é de desqualificar, mesmo que mascarada de observação académica distanciada de um intelectual português. Especialista como é em dizer que não disse o que disse, ou que não foi bem assim, ou que a análise é sobre os fundamentos, a história dos EUA (especialista, especialista...) e não sobre, propriamente, 'o gajo' (Obama), teríamos de dizer que, já o tendo ouvido falar de, p.ex., música country com o mesmo tipo de enlevo, exagero e erro, já estamos por tudo. Ou seja, já nenhuma calinada surpreende vindo dali, o que é pena.
E será que, ouvindo o que disse, se apercebeu de que a ridícula história que contou sobre o Johnny Cash e o fã ex-presidiário não bate certo (isto para ser simpático)? Hã? Vamos jogar ao 'descubra a incongruência'?
1 comentário:
A forma como transformou a crise de mercados numa vitoria do liberalismo mais puro ou a recente analise ao livro de gore vidal "inventing a nation" sao outros exemplos. Um dos enfases do livro de vidal e' a descrenca de b. franklin na democracia e da inevitabilidade do pais evoluir para um sistema autocratico, q para vidal (com o exagero do velho pessimista) e' o que existe nos nossos dias.
mas o pp ate da' umas boas sugestoes de leitura.
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